20 outubro 2006

Always changing, always better....

Estava eu a fazer mais um upgrade (116 M) ao meu agri-doce Debian, coisa que tenho feito quase diariamente, e sem querer começei a pensar:
-...bom, já que tou a pensar, vou pensar em algo que me aconteça agora e comparo como era antes de eu ter tomado o comprimido vermelho oferecido pelo Morpheus e vivia nas trevas apenas com o windows! Alguém já pensou que ao abrir um programa no windows, encontrava os menus dum jeito, os botões doutro, os menus assim, as opções assado. E se voltassem a abrir o mesmo programa uma semana ou um mês depois, e caso não tivessem feito um upgrade ao programa em questão, tudo estava na mesminha? E acho que não é normal alguem que (tenta) trabalha(r) no windows andar a fazer upgrades a todos os programas um a um todos os dias, não é? Era sempre a mesma coisa, sempre os mesmos programas, sempre os mesmos menus, sempre a mesma interface gráfica. E quando se fazia então um upgrade a um determinado programa, e ele ficava mesmo diferente o que nem sempre acontecia, lá se dizia ao colega pelo msn ou num encontro: é pá, o programa xpto está mesmo diferente, tem mais uma opção e blá blá....

E agora com o Debian? Ou com outro como o Ubuntu ou outros GNU/Linux em que se faça um apt-get upgrade ou similar?? Eu costumo ter o Gaim aberto e vejo o seu GUI. Mas não vale a pena habituar-me a ele, porque sei que daqui a umas horas ele já pode estar diferente! Já pode ter mais umas barras coloridas a separar os grupos, ícones novos automagicamente, assim sem mais nem menos, após um miserável apt-get upgrade...
No outro dia estava a habituar-me a trabalhar com o Istanbul, onde estavam o raio das opções, como fazer. Deixei passar uma semana e quando precisei de o abrir... What the f***?? Mas isto é o Istanbul??? Não me lembro de nada disto!!!
Abro o Pan e... De certeza que que cliquei bem no ícone do programa Pan no menu?? Parece-me assim pró diferente, bastante por sinal....
E posso continuar com o Nautilus, o Gedit, etc, etc...

Concluio que com Linux e fazendo os aconselhados upgrades, nunca temos o mesmo sistema, pelo menos em relação à interface gráfica dos mesmos. Não vale a pena habituarmos-nos a um determinado visual do aplicativo, porque ele irá mudar, mais tarde ou mais cedo, e estamos sempre a aprender e a descobrir coisas novas!

É como ter um filho e a vê-lo crescer......


Categorias:

2 comentários:

Pois mas agora pensa lá bem: não será uma desvantagem o facto de estar sempre a mudar? não existiram pessoas que poderiam aprender muito mais rapidamente como se usam as aplicações se elas não mudassem de aspecto em toda a santa revisão?

por outro lado o apt é genial e ainda fico a olhar feito parvo quando ha pessoas que defendem os RPM (visto que actualmente até já as distros de RPM tentam copiar o apt).

Mas com Linux deve-se apreender os comandos da shell, e eles não mudam, e aí é que realmente se aprende!! Os GUIs dos programas apenas se limitam a usar os comandos, só que graficamente para se usar o rato. O exemplo do ImageMagik é optimo, graficamente não gosto do programa e parece-me que não consegues usar 100% o programa só pelo GUI, mas em termos de consola, o ImageMagik é um espectáculo de potencialidades