28 abril 2008

Twitter em Linux

Nas últimas semanas e fomentado por uma miríade de artigos em vários blogues, o Twitter tem sido descoberto e ganho adeptos por estas terras lusas. É certo que muita gente ainda não percebeu a sua potencialidade, mas muitos outros já não passam sem estar online com ele. A maneira mais fácil de ficarmos ligados às pequenas mensagens do Twitter é estar logado na homepage do mesmo. É a nossa "home" que pode ser personalizada, sabemos quantos seguimos e por quantos somos seguidos, entre outras configurações.


E em Linux, como é que é, perguntam vocês! E eu respondo que é como vocês mais gostarem, pelo velho e utilíssimo terminal ou por programas gráficos construídos para esse fim.
Se optarem pela linha de comandos, primeiro devem passar pelos repositórios habituais e recolherem o "curl":

apt-get install curl

Após este trabalho de enorme complexidade como só o Linux nos pode dar, há que criar um determinado ficheiro e movê-lo para a pasta dos aplicativos. Abre o Gedit ou o Kwrite ou o editor de textos que te apetecer e cria um novo ficheiro com o nome de twitter e mete-lhe dentro este conteúdo:

curl –basic –user “username:password” –data-ascii “status=`echo $@|tr ‘ ‘ ‘+’`” “http://twitter.com/statuses/update.json”

Substitui o username e a password pelas tuas, lógico.... Salva o ficheiro e agora como root move-o para a pasta /usr/bin, sem esquecer de lhe dar permissões de executar o ficheiro como uma aplicação. Podes faze-lo facilmente usando o Nautilus como root:

gksu nautilus

Abre agora o terminal e escreves: twitter "mensagem":


Para os fãs do Gnome, existe o gTwitter, com aquele aspecto simples e eficaz como é apanágio da Gnome. Pessoal do Ubuntu, está nos repositórios, é aquele "apt-get install" do costume.


Outro programa quase igual em funcionalidades é o Twitux, tem avatares e auto-refresh como no gTwitter, verificação ortográfica e mais umas mariquices. Claro que para instalar este Twitux é aquele bico de obra que o Linux nos habitua: "apt-get install twitux".


Existe também um cliente em Python para o Twitter, o Pwytter. Para instalar este bicho é quase como no windows, só não precisa de crack. Faz o download aqui do código fonte e extrai para uma pasta da tua home, instala as seguintes dependências e instala o pwitter:

sudo apt-get install python-tk python-imaging python-imaging-tk
cd pwytter-0.8
sudo python setup.py install

O resultado será algo como este printscreen:



Quanto ao pessoal que prefere o Kde, tem tambem alguns clientes de Twitter à sua disposição como o Tweek ou o Twitter Client (QT).

Para além destes aplicativos dedicados ao Twitter, podes sempre configurar o Pidgin ou o Kopete para receber e enviar os alertas do Twitter. Para tal basta adicionares o contacto "twitter@twitter.com" e configurar os alertas na tua homepage do twitter.


E boas twittadas com o pinguim....

3 comentários:

Muito fixe!
Só um aparte, era engraçado termos no apt uma sena como á no Suse ou seja termos url's para instalar

por exemplo

apt:install/twitux

Assim no teu post quem tive-se em linux poderia instalar esses prograas num só click :p

Mas acho que antes disso, o que presizamos é da unificação dos systemas de instalar

Acho que os responsaveis do deb, rpm etc se deveriam sentar a mesa e discutir que pontos fortes tirar de cada um e criar um novo tipo de pacote chamado +por exemplo
.eli Easy Linux Installer

Porque dois tipos iniciados no linux e um começa com ubuntu e outro com Mandriva e um lembra-se de mandar ao outro um pacote de um programa que ele gosta e o outro não vai poder instalar

Sorry about off topic ;)

Oi, Red Tuxer, ótimas dicas! Infelizmente para mim elas não são tão úteis porque no trabalho o twitter é bloqueado, assim como a maioria dos comunicadores instantâneos.

Eu acabo usando pelo contato do GTalk.

Mas faltou uma coisa: você tem conta lá? Se tiver, meu usuário é xisberto.

@porfirio
Isso da unificação tem que se diga, embora já existam uma série de programas que é só puxar e instalar em qualquer Linux, como os .exe para windows. Quando apareceu os rpm da Red Hat, imagina que todos os outros passavam a usar esse formato. Que seria dos .deb? Será que hoje existiria um Ubuntu que tanta fama tem á custa da Debian e dos seus pacotes .deb?
Por vezes a concorrencia é muito melhor do que haver algo unificado.

@xisberto
E pelo browser, também é bloqueado? Tenho conta e dá para perceber isso na primeira imagem do artigo.

http://twitter.com/redtuxer