04 agosto 2008

Extensões de ficheiros em Linux

Um pouco de cultura geral não faz mal a ninguem. Neste artigo vou dar-vos a conhecer as extensões mais comuns de ficheiros usados em Linux.

Ficheiros Executáveis

  • elf > formato binário standard que substituiu o obsoleto out
  • out > formato binário usado nas primeiras versões do GNU/Linux
  • pl > script em linguagem Perl
  • py > script em linguagem Python
  • sh > script de shell, usado para criar pequenos programas

Códigos fontes e libraries

  • a > library estática
  • c > código em linguagem C
  • cpp > código em linguagem C++
  • diff > conjunto de instruções que definem as trocas a aplicar num patch
  • h > cabeçalho de ficheiros programados em C
  • lo > ficheiro temporário criado pela compilação duma library
  • o > ficheiro temporário criado pela compilação dum programa
  • so > libraries compartilhadas equivalentes aos "dll" em windows

Ficheiros Comprimidos ou Empacotados

  • arj > formato de compressão muito há uns anos para dividir um ficheiro ou pasta grande em vários pequenos
  • bz2 > ficheiro comprimido pelo Bzip2
  • gz > ficheiro gerado pelo programa Gzip que substituiu o obsoleto Compress
  • rar > substituto natural do Arj, que permite uma maior compressão e dividir ficheiros grandes em vários menores
  • tar > ficheiro empacotado sem compressão, usado para num único ficheiro o conteúdo duma pasta com vários ficheiros
  • tbz2 (tar.bz2) > ficheiro resultante da compressão em Bzip2 dum ficheiro Tar
  • tgz (tar.gz) > resultado da compressão em Gzip dum ficheiro Tar.
  • z > ficheiro comprimido com o programa Compress
  • zip > formato de compressão mais usado na internet. Tem menos compressão que o Bzip2.

Ficheiros de Sistema

  • conf > ficheiro de configuração dum programa
  • ko > módulos do núcleo do kernel 2.6
  • lock > indica o bloqueio dum serviço, processo ou programa
  • log > ficheiro de de informação gerado pelo núcleo do kernel, pelos programas e pelos serviços instalados. É nele que ficam guardados os estados e erros que se produzem pelos programas
  • pid > ficheiros indicadores de processos necessários para o correcto funcionamento dos serviços em execução
  • socket > meio de comunicação entre dois programas situados em equipamentos diferentes
  • tmp > ficheiro temporário criado por um programa para armazenar informação

Ficheiros de Distribuições

  • deb > usado pela Debian e distribuições derivadas da Debian
  • dsc > ficheiro de informação do código fonte dum pacote Debian
  • ebuild > script usado pela Gentoo para compilar e instalar pacotes a partir do código fonte
  • rpm > ficheiro usado pela Red Hat, Fedora, CentOS, SUSE, Mandriva e outros
  • slp > usado pela distribuição Stampede
  • tgz > ficheiros Tar.gz já compilados para Slackware

Já sei que me vão perguntar como se pode reconhecer um ficheiro no caso de ele não ter extensão. Abram lá um terminal e escrevam:

$file "ficheiro que não sabem o que é"

Por agora chega, esta informação foi baseada num artigo da TodoLinux

4 comentários:

Já agora, só um reparo:

Os executáveis em Linux/Unix não se determinam pela extensão, mas sim pelo bit de execução das permissões. O elf e "a.out" (e não out), são formatos e não extensões...

O socket é um dos tipos de comunicação disponíveis para comunicação entre processos e podem estar a ser executados na mesma máquina...

Em linux os tipos de ficheiros não são definidos pela extensão mas sim pelo cabeçalho.

Este post é sobre o utilizador e como é que ele sabe identificar os ficheiros pelos seus sufixos, e não como o Linux os identifica. Qualquer um sabe que algo.zip é um ficheiro comprimido, mas nem todos sabem que um algo.tar.gz é um ficheiro comprimido com programas típicos do Linux e por aí fora.

Cumprimentos

hm.. muito interessante.. nao conhecia algumas extensões ali nao..

muito bom o post..


http://www.aprendendoolinux.blogspot.com