Extensões de ficheiros em Linux
Um pouco de cultura geral não faz mal a ninguem. Neste artigo vou dar-vos a conhecer as extensões mais comuns de ficheiros usados em Linux.
Ficheiros Executáveis
- elf > formato binário standard que substituiu o obsoleto out
- out > formato binário usado nas primeiras versões do GNU/Linux
- pl > script em linguagem Perl
- py > script em linguagem Python
- sh > script de shell, usado para criar pequenos programas
Códigos fontes e libraries
- a > library estática
- c > código em linguagem C
- cpp > código em linguagem C++
- diff > conjunto de instruções que definem as trocas a aplicar num patch
- h > cabeçalho de ficheiros programados em C
- lo > ficheiro temporário criado pela compilação duma library
- o > ficheiro temporário criado pela compilação dum programa
- so > libraries compartilhadas equivalentes aos "dll" em windows
Ficheiros Comprimidos ou Empacotados
- arj > formato de compressão muito há uns anos para dividir um ficheiro ou pasta grande em vários pequenos
- bz2 > ficheiro comprimido pelo Bzip2
- gz > ficheiro gerado pelo programa Gzip que substituiu o obsoleto Compress
- rar > substituto natural do Arj, que permite uma maior compressão e dividir ficheiros grandes em vários menores
- tar > ficheiro empacotado sem compressão, usado para num único ficheiro o conteúdo duma pasta com vários ficheiros
- tbz2 (tar.bz2) > ficheiro resultante da compressão em Bzip2 dum ficheiro Tar
- tgz (tar.gz) > resultado da compressão em Gzip dum ficheiro Tar.
- z > ficheiro comprimido com o programa Compress
- zip > formato de compressão mais usado na internet. Tem menos compressão que o Bzip2.
Ficheiros de Sistema
- conf > ficheiro de configuração dum programa
- ko > módulos do núcleo do kernel 2.6
- lock > indica o bloqueio dum serviço, processo ou programa
- log > ficheiro de de informação gerado pelo núcleo do kernel, pelos programas e pelos serviços instalados. É nele que ficam guardados os estados e erros que se produzem pelos programas
- pid > ficheiros indicadores de processos necessários para o correcto funcionamento dos serviços em execução
- socket > meio de comunicação entre dois programas situados em equipamentos diferentes
- tmp > ficheiro temporário criado por um programa para armazenar informação
Ficheiros de Distribuições
- deb > usado pela Debian e distribuições derivadas da Debian
- dsc > ficheiro de informação do código fonte dum pacote Debian
- ebuild > script usado pela Gentoo para compilar e instalar pacotes a partir do código fonte
- rpm > ficheiro usado pela Red Hat, Fedora, CentOS, SUSE, Mandriva e outros
- slp > usado pela distribuição Stampede
- tgz > ficheiros Tar.gz já compilados para Slackware
Já sei que me vão perguntar como se pode reconhecer um ficheiro no caso de ele não ter extensão. Abram lá um terminal e escrevam:
$file "ficheiro que não sabem o que é"
Por agora chega, esta informação foi baseada num artigo da TodoLinux
4 comentários:
04 agosto, 2008 20:41
Já agora, só um reparo:
Os executáveis em Linux/Unix não se determinam pela extensão, mas sim pelo bit de execução das permissões. O elf e "a.out" (e não out), são formatos e não extensões...
O socket é um dos tipos de comunicação disponíveis para comunicação entre processos e podem estar a ser executados na mesma máquina...
13 agosto, 2008 23:35
Em linux os tipos de ficheiros não são definidos pela extensão mas sim pelo cabeçalho.
16 agosto, 2008 09:55
Este post é sobre o utilizador e como é que ele sabe identificar os ficheiros pelos seus sufixos, e não como o Linux os identifica. Qualquer um sabe que algo.zip é um ficheiro comprimido, mas nem todos sabem que um algo.tar.gz é um ficheiro comprimido com programas típicos do Linux e por aí fora.
Cumprimentos
22 novembro, 2008 02:50
hm.. muito interessante.. nao conhecia algumas extensões ali nao..
muito bom o post..
http://www.aprendendoolinux.blogspot.com
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