iTunes?? Quem quer isso havendo o Songbird?
Não é a primeira vez que leio por essa blogosfera fora que o Linux precisa de ter alguns programas chave para que possa vencer a guerra do desktop e o iTunes é um deles. Para além do iTunes, o Photoshop, Microsoft Office, AutoCAD entre mais meia dúzia deles.
Quanto ao AutoCAD ainda deixo algumas reservas até porque este programa não é propriamente uma aplicação de desktop, que seja usada tão comummente como um vulgar browser. Quanto ao Microsoft Office, ele pode ser usado via emulador, via Wine ou outra coisa qualquer embora eu aconselhe vivamente a utilização do Openoffice.org. Se grandes empresas e Estados por esse mundo fora o usam em exclusividade, porque carga de água se tem que usar o Office da Microsoft? Porque supostamente tem "n" funções exclusivas e indispensáveis? Bullshit... Photoshop? GIMP é mais que suficiente para o substituir em pleno.
Voltando ao iTunes, sinceramente não vejo razão nenhuma para que ele seja portado para o GNU/Linux. Uma aplicação de software proprietário e cheia de DRM em Linux? Quem quer isso? Os utilizadores do pinguim não! Por que carga de água queria eu ter um programa que me alugaria músicas ou filmes quanto existem à borla na net? (¹) Para gerir os iPods que a Apple vende? Já existem em GNU/Linux programas com essa função e livres, sem DRM. Para gerir a música que temos? Já temos algo melhor: o Amarok! Aliás, soluções livres para fazer tudo o que o iTunes faz é coisa que não falta no mundo do pinguim.
Uma das soluções para substituir eficazmente o iTunes até é multiplataforma, podendo ser usada com todo o conforto e segurança tanto no GNU/Linux como em Windows ou Mac. Refiro-me ao Songbird cuja versão 1.0 já se encontra em download.
O aspecto do Songbird é semelhante ao iTunes e não é por acaso. Aliás, a skin do iTunes que o torna gemeo ao concorrente da Mac, é das mais procuradas e usadas. O Songbird fará 3 anos já em Fevereiro e está cada vez mais completo: tem suporte aos iPods, suporte a podcasts, gestão de capas de albuns. Quanto à ripagem de CDs ou suporte a vídeo, estão a ser já cozinhadas. Para quem gosta de andar atrás de sites ou blogs de música, o Songbird é a aplicação ideal!
Para quem gosta das comparações, o Songbird faz ou tem algumas coisas mais que o iTunes.
Quanto ao AutoCAD ainda deixo algumas reservas até porque este programa não é propriamente uma aplicação de desktop, que seja usada tão comummente como um vulgar browser. Quanto ao Microsoft Office, ele pode ser usado via emulador, via Wine ou outra coisa qualquer embora eu aconselhe vivamente a utilização do Openoffice.org. Se grandes empresas e Estados por esse mundo fora o usam em exclusividade, porque carga de água se tem que usar o Office da Microsoft? Porque supostamente tem "n" funções exclusivas e indispensáveis? Bullshit... Photoshop? GIMP é mais que suficiente para o substituir em pleno.
Voltando ao iTunes, sinceramente não vejo razão nenhuma para que ele seja portado para o GNU/Linux. Uma aplicação de software proprietário e cheia de DRM em Linux? Quem quer isso? Os utilizadores do pinguim não! Por que carga de água queria eu ter um programa que me alugaria músicas ou filmes quanto existem à borla na net? (¹) Para gerir os iPods que a Apple vende? Já existem em GNU/Linux programas com essa função e livres, sem DRM. Para gerir a música que temos? Já temos algo melhor: o Amarok! Aliás, soluções livres para fazer tudo o que o iTunes faz é coisa que não falta no mundo do pinguim.
Uma das soluções para substituir eficazmente o iTunes até é multiplataforma, podendo ser usada com todo o conforto e segurança tanto no GNU/Linux como em Windows ou Mac. Refiro-me ao Songbird cuja versão 1.0 já se encontra em download.
O aspecto do Songbird é semelhante ao iTunes e não é por acaso. Aliás, a skin do iTunes que o torna gemeo ao concorrente da Mac, é das mais procuradas e usadas. O Songbird fará 3 anos já em Fevereiro e está cada vez mais completo: tem suporte aos iPods, suporte a podcasts, gestão de capas de albuns. Quanto à ripagem de CDs ou suporte a vídeo, estão a ser já cozinhadas. Para quem gosta de andar atrás de sites ou blogs de música, o Songbird é a aplicação ideal!
Para quem gosta das comparações, o Songbird faz ou tem algumas coisas mais que o iTunes.
- Tem abas ou "tabs" tal como os browsers. É certo que só podes ouvir uma música de cada vez, mas enquanto ouves podes numa página alterar as configurações, noutra instalar extras, instalar skins noutra página e surfar noutra. E ainda podes usar essas abas para ver fotos da banda que estás a ouvir ou a ver vídeos no YouTube desse artista.
- Tal como o Firefox até porque é baseado nele, o Songbird suporta temas ou skins, "feathers" como são chamadas. Por isso podes alterar a sua aparencia para algo abananado à iTunes, dar-lhe um sabor dark ou metalizado, ou até estragar-lhe a aparencia colocando um tema à Vista.
- Suporte a addons ou extras. Se o Songbird não faz aquilo que precisas, podes sempre procurar por um extra que o faça. Alguns exemplos são: o LyricMaster (mostra a letra da música que ouves), MediaFlow (tipo Apple Coverflow); iPod Device Suport, Live Twitter (suporte ao Twitter, msn, Pidgin e outros) ou Last.fm album art.
- Torna uma página web numa playlist. O Songbird tem um browser baseado no Firefox com capacidade para criar bookmarks ou navegar por "tabs". Uma das suas características é a capacidade de criar uma playlist a partir de qualquer ficheiro musical duma página onde se navegue. Isto torna o Songbird numa excelente ferramenta para explorar musica online. Já agora, a tal playlist permite que se faça o download das músicas.
- Subscrever blogs de mp3 como playlists. Se clicares com o botão direito do rato num blog de mp3, terás a opção "Subscrever esta página". Se escolheres essa opção, irás escolher uma pasta para salvar o conteúdo e quando o Songbird irá verificar o site por futuras alterações. Após subscrever esse site ou blog, essa página aparecerá como uma playlist e novas músicas que lá sejam colocadas serão transferidas automaticamente para a tal pasta escolhida.
- Dá-nos informação "media" do artista em execução. Ele permite explorar o Flickr à procura de fotos, de vídeos no YouTube, biografias no Last.fm, novidades sobre esse artista no Google News ou no Digg, etc...
- Suporta imensos codecs. O mp3, FLAC e Vorbis é suportado em todas as plataformas; WMA e WMA DRM em windows; AAC e Fairplay em Windows e Mac. Ainda existem addons disponíveis para a reprodução de outros formatos como o DirectShow.
- Excelente integração com o Last.fm. Para quem não saiba, o Last.fm colecta numa lista todas as músicas que oiças no teu PC através dos players que usas ( quase todos tem plugin para isso), as tuas músicas recomendadas e dá-te a conhecer outros utilizadores com gostos semelhantes. Além de submeter os teus gostos ao Last.fm, o Songbird também te deixa gerir as músicas pelo Last.fm recolhidas, como bani-las, colocá-las como favoritas, etc.
- Possibilidade de compra de bilhetes online. Ah pois! Através dele podes procurar concertos que te interessem na tua área e comprar os bilhetes, através do Songkick. Só é pena que funcione para os EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia.
- Funciona em Linux. Coisa que outros programas similares não fazem ( alguns nem falta fazem)
Baseado num artigo do In the Jungle.
(¹) Ao escrever acima que música e filmes estão à borla na net, não quero dizer que apoio a "pirataria" ou o roubo. Até porque pirata é aquele que cruza os mares com o objectivo de promover saques e pilhagem navios ou cidades para obter riquezas e poder, e como tal piratas são aqueles lá da Somália, não os cibernautas. Roubar é sonegar a alguém algo que não é seu, ficando esse alguém sem a posse do que tinha. Tipo roubar um iPod a alguém. Ao copiar um "mp3" dum outro PC para apenas o ouvir, não roubou nada do outro PC porque o original continua lá. Quanto aos direitos autorais que alguém deixou de receber, quem pode garantir que caso não fosse esse ficheiro copiado, ele seria comprado ou alugado? Se eu não puder ver o ultimo 007 puxado através do Bitorrent, alguém acha realmente que eu pagaria para ir ao cinema ou iria comprar uma cópia no quiosque da rua??? Vejo menos de meia dúzia de filmes por ano no cinema e não é por ter acesso a eles pela net que passaria a ir lá mais vezes ou que iria pagar 5 € ou mais por um DVD que só usaria uma vez! Portanto a teoria de que por haver "pirataria" alguem perde em direitos autorais é pura treta...
3 comentários:
10 dezembro, 2008 19:03
Tentei usar ele novamente no Windows XP (aqui do trabalho), mas infelizmente senti falta de algo básico mas que ajuda bastante: a opção de navegar, escolhendo arquivos e pastas do sistema. Por exemplo quero criar uma lista de reprodução personalizada e é difícil pois as músicas estão organizadas no songbird (como em todos os players que conheço), através das tags e não há uma opção (pelo menos não achei) em que eu escolha as músicas pela sua localização física do disco (as tags organizam de outra forma). Instalei o Listen ontém em meus computadores pessoais e ele dá show em qualidade e organização. Pena que não tem uma versão para windows para que eu possa usá-lo aqui.
Um abraço.
10 dezembro, 2008 19:11
Songbird RULEZZZZZ!! O unico problema que euncontrei foi que na hora de fazer o sync com o meu IPod Nano (3a geração) ele não sincroniza as capas dos cds. :(
Utilizo a versão 0.7.0, não testei a 1.0 ainda mas como isso deve ser parte do add-on do IPod acho que vou ter que esperar ate este ser atualizado.
Mas de modo geral ele supre todas as necessidades!!
[ ]'s
11 dezembro, 2008 02:55
Gostei do seu artigo sobre o Songbird - assim como gostei dos demais que fizestes em teu blog – porém achei extremamente infeliz o seu comentário a respeito da aquisição-disseminação de material não licenciado. Acredito que a liberdade de informação, incluindo nela todos os movimentos como opensource, creative commons e todos os demais que dela derivem, deva ser um direito e não uma imposição. Alguém como autor de um trabalho deve ter o direito de distribuir o seu trabalho da maneira que bem entender, cabendo ao publico aceitar as regras ou não usufruir daquele trabalho. Esquecer esse principio é abrir espaço para que no futuro a GPL e as CCs sejam violadas abertamente assim como legitimar o uso de cópias não oficias de sistemas proprietários ao invés de software livre.
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