Eu e o Linux, uma breve história
Foi talvez em 2000 que ouvi falar sobre um pequeno sistema operativo que, incrível, queria fazer frente ao todo-poderoso Windows 98 e NT. Vi-o a funcionar ainda esse ano ou no seguinte através da distribuição Red Hat 5.0. Do pouco que vi e mexi, gostei. Reparei logo nalguns pormenores muito interessantes: a grande quantidade de software que vinha incluso embora grande parte dele muito básico e incipiente; amigável com outros sistemas operativos porque ao ser instalado permitia o arranque de outros sistemas operativos já instalados; continha vários gestores de janelas bastando escolher qual usar em qualquer altura; seguro pois não havia vírus para ele nem sequer antivírus para instalar; estável o sacaninha e notava-se bem isso pois usava na altura o windows 98; o uso frequente do poderoso terminal para muitas tarefas; a dificuldade em perceber todas aquelas pastas e a respectiva organização delas; ser tudo grátis e feito por utilizadores como nós!
Pouco meses depois experimentei o meu primeiro Linux, o Red Hat 5.2 e após algumas situações mais complicadas para mim, optei por uma versão do Mandrake. Não havia drivers para o winmodem que tinha instalado de modo que só o podia usar offline mas que era um belo sistema operativo, lá isso era. Muitas dificuldades tive com ele porque o que se aprendia com o windows era apenas mexer com o windows, não era aprender realmente informática de modo que quando se saía do windows para mexer noutro sistema operativo, pouco ou nada se sabia. Engraçado que logo se percebia que quem entendia de Linux, podia-se dizer que percebia tambem doutros sistemas operativos...
Mais tarde e já com net da Netcabo e com o seu respectivo modem externo, comecei por usar em dual boot nova versão do Mandrake, talvez a Mandrake 7, já não me recordo bem. Vou deixando vários screenshots dos meus sistemas neste artigo para tentar mostrar algumas das minhas evoluções tais como outras evoluções do GNU/Linux.
Mandrake com Kde
Mandrake em 2002
A pouco e pouco fui experimentando mais o Linux, alternando com outras distros, escarafuchando nele e adoptei o SuSE como minha distro favorita, mas sempre com um fraquinho pela Mandrake. A acomodação com o Windows 2000, alguns jogos e com alguns programas que não haviam no Linux, impediram-me de mudar definitivamente para o sistema do pinguim, mas o "bichinho" já me tinha infectado.
SuSE quando ainda era pura, sem a Microvell.
Mas apesar de estar viciado no Windows 2k, certas coisas com ele cada vez mais me chateavam. Refiro-me à lentidão que ia aumentando até ao reboot seguinte, a crescente falta de segurança apesar de ter vários programas de proteção, a necessidade de passar cada vez mais tempo a tratar da manutenção dele e cada vez mais saturado de ter que andar a fazer reboots nele por qualquer merdinha que fizesse. Entretanto fui descobrindo as virtudes do Opensource, o Software Livre e as suas regras, e o mais importante, a filosofia que o precede.
Kde 3 sendo executado no Cygwin
O facto de ter a maior parte dos programas crackados e como tal sem licenciamento, o de ter que andar atrás de chaves e registos crackados para os manter em funcionamento, o de não saber se tinha programas que faziam mais do que diziam fazer, o de descobrir que o Windows também me andava a vigiar os passos e os cliques, foram-me empurrando para tomar a decisão de ser tempo de ter de deixar de usar o sistema das janelas. Era o tempo em que o Knoppix trazia a novidade do LiveCD, podia-se trabalhar com ele apenas a partir do CD e depois podia-se instalá-lo a partir do desktop, em segurança e duma maneira fácil. Outras distros bem conhecidas seguiram esta ideia, como o Kurumin. Instalei o Knoppix e ao contrário do que aconselhavam os experts dessa distro, ela esteve talvez uns dois anos em pleno funcionamento e actualizada no meu PC, sendo já o principal sistema operativo em funcionamento.
Knoppix, excelente canivete suiço!
Mas é claro que vários problemas se foram sucedendo, ter uma distro X e sendo actualizada com repositórios de Y, tinha que acabar por dar merda. Mas foi com o Knoppix que descobri a famosa ferramenta "apt-get" que tornava a gestão do software numa brincadeira para crianças. Instalar, desinstalar, fazer upgrades, etc, tornou-se algo tão simples e fácil que influenciou definitivamente a escolha da distribuição seguinte para meu sistema operativo numero 1. Arranjei outro PC e meti-lhe a grande Debian. Tudo instalado via linha de comandos, quase desde o zero e sem sequer ter o X para poder usar o rato. Alterei-a depois para a versão Sid, a Debian Unstable, que veio a provar ser bem mais estável que o Windows 2k que ainda tinha noutro PC, agora secundário e com funções de lazer (jogos), repositório e conversão de filmes para uso caseiro.
Meu ganda Debian correndo o Kde!
Devo lembrar que nestas andanças tive problemas, muitos por sinal. Tantos que deixei para trás o Knoppix e apesar do Debian Sid até ser relativamente estável, tive alguns sustos após alguns "apt-get upgrade". E aí quem me valeu foi o Google, o "pt.comp.so.linux" e o meu parceiro do blogue, o Arame com a sua infinita paciência. Mas o mundo muda e agora sou eu que muitas vezes tenho que ajudar quem se aventura neste belo mundo do pinguim.
Pelas imagens que vou mostrando aqui, já deu para perceber que foi sempre o Kde o meu gestor de janelas de eleição. Era típico que quem viesse do Windows caísse nele por mais se parecer com o Explorer, embora o Kde fosse, e continua a ser, incomparavelmente superior ao miserável Explorer. Conheci e usei o Fluxbox, Enlightnement, Windowmaker, Gnome, Blackbox, etc, nas várias distros que ia mexendo mas só o Kde me enchia as medidas pela sua versatilidade, personalização, pelas inúmeras funcionalidades.
Debian Sid com o Kde 3, Abril de 2005
Com o Debian tive que muitas vezes mexer nas entranhas para configurar programas e serviços, editar ficheiros de configuração, muitas vezes sem ter sequer o X, apenas o Vi e uma cábula à frente cheia de dicas. Mas se um tipo quer aprender algo, é este o caminho para o conseguir, se for apenas com janelinhas nunca lá se chega...
Mais Debian, mais Kde
Tive de mudar de PC e aproveitei para mudar novamente de sistema operativo. Escolhi algo mais estável que o Debian Sid, mas com programas actualizados e baseado no Debian. Foi o Ubuntu na versão 8.04. A adaptação não me trouxe dificuldades algumas, já usava o Gnome como meu gestor de janelas favorito no Debian e apenas encontrei mais facilidades nesta distro em relação à anterior. Os fóruns e sites de apoio são imensos, a comunidade é a mais numerosa e não há falta de software para esta famosa distro.
Ubuntu 8.04 (?) e os screenlets
Entretanto alguns colegas meus solicitam-me ajuda para desempenar os seus PCs com Windows e eu já comecei a recusar tais pedidos a não ser que seja para resolver definitivamente o problema, ou seja, trocar o infecto XP por um Linux qualquer. Ou aceitam ou não há nada para ninguém! Confesso que já não tenho muita paciência para mexer em Windows, sinto-me atrofiado, limitado, e se tivesse um médico ao meu lado acredito que me proibiria de usar o Windows devido ao enorme stress que ele me cria em poucos minutos. Quanto ao Vista e após várias tentativas, recuso-me a mexer naquela bosta. Já houve vários pedidos de ajuda mas comigo não tem sorte. É mau demais para eu gastar o meu precioso tempo naquilo. Pelo contrário, dos meus colegas que adquiriram o EeePC com Linux, sou eu que tenho de perguntar se não tem problemas, algo que queiram fazer, qualquer coisinha, mas... nada! Compraram Linux, cliente satisfeito e sem problemas!
Foi já com o Ubuntu que experimentei o novo Kde 4 que de tão diferente que é da versão anterior, torna-se necessário reaprender a trabalhar com ele, mas que é fabuloso, lá isso é! Tão fabuloso que uma certa companhia de software apressou-se a fotocopiá-lo para o meter num sistema operativo obsoleto e vende-lo como se fosse uma inovação sua.
Ubuntu 8.10 com o Kde 4
Embora continue a usar o Gome e de tempos a tempos use outros gestores de janelas para descobrir novidades, acredito que não faltará muito para regressar ao Kde, agora na soberba versão 4. E acredito que nem mesmo esta senhora em baixo seja capaz de evitar isso!
Fluxbox com mais umas paneleirices, no Ubuntu 8.10
E cá estou com o novo Ubuntu 9.04, sem saudades nem necessidades algumas do Windows. E o balanço desta mudança foi bastante positivo. Resumindo as vantagens que encontrei nesta mudança:
Pouco meses depois experimentei o meu primeiro Linux, o Red Hat 5.2 e após algumas situações mais complicadas para mim, optei por uma versão do Mandrake. Não havia drivers para o winmodem que tinha instalado de modo que só o podia usar offline mas que era um belo sistema operativo, lá isso era. Muitas dificuldades tive com ele porque o que se aprendia com o windows era apenas mexer com o windows, não era aprender realmente informática de modo que quando se saía do windows para mexer noutro sistema operativo, pouco ou nada se sabia. Engraçado que logo se percebia que quem entendia de Linux, podia-se dizer que percebia tambem doutros sistemas operativos...
Mais tarde e já com net da Netcabo e com o seu respectivo modem externo, comecei por usar em dual boot nova versão do Mandrake, talvez a Mandrake 7, já não me recordo bem. Vou deixando vários screenshots dos meus sistemas neste artigo para tentar mostrar algumas das minhas evoluções tais como outras evoluções do GNU/Linux.
Mandrake com Kde
Mandrake em 2002
A pouco e pouco fui experimentando mais o Linux, alternando com outras distros, escarafuchando nele e adoptei o SuSE como minha distro favorita, mas sempre com um fraquinho pela Mandrake. A acomodação com o Windows 2000, alguns jogos e com alguns programas que não haviam no Linux, impediram-me de mudar definitivamente para o sistema do pinguim, mas o "bichinho" já me tinha infectado.
SuSE quando ainda era pura, sem a Microvell.
Mas apesar de estar viciado no Windows 2k, certas coisas com ele cada vez mais me chateavam. Refiro-me à lentidão que ia aumentando até ao reboot seguinte, a crescente falta de segurança apesar de ter vários programas de proteção, a necessidade de passar cada vez mais tempo a tratar da manutenção dele e cada vez mais saturado de ter que andar a fazer reboots nele por qualquer merdinha que fizesse. Entretanto fui descobrindo as virtudes do Opensource, o Software Livre e as suas regras, e o mais importante, a filosofia que o precede.
Kde 3 sendo executado no Cygwin
O facto de ter a maior parte dos programas crackados e como tal sem licenciamento, o de ter que andar atrás de chaves e registos crackados para os manter em funcionamento, o de não saber se tinha programas que faziam mais do que diziam fazer, o de descobrir que o Windows também me andava a vigiar os passos e os cliques, foram-me empurrando para tomar a decisão de ser tempo de ter de deixar de usar o sistema das janelas. Era o tempo em que o Knoppix trazia a novidade do LiveCD, podia-se trabalhar com ele apenas a partir do CD e depois podia-se instalá-lo a partir do desktop, em segurança e duma maneira fácil. Outras distros bem conhecidas seguiram esta ideia, como o Kurumin. Instalei o Knoppix e ao contrário do que aconselhavam os experts dessa distro, ela esteve talvez uns dois anos em pleno funcionamento e actualizada no meu PC, sendo já o principal sistema operativo em funcionamento.
Knoppix, excelente canivete suiço!
Mas é claro que vários problemas se foram sucedendo, ter uma distro X e sendo actualizada com repositórios de Y, tinha que acabar por dar merda. Mas foi com o Knoppix que descobri a famosa ferramenta "apt-get" que tornava a gestão do software numa brincadeira para crianças. Instalar, desinstalar, fazer upgrades, etc, tornou-se algo tão simples e fácil que influenciou definitivamente a escolha da distribuição seguinte para meu sistema operativo numero 1. Arranjei outro PC e meti-lhe a grande Debian. Tudo instalado via linha de comandos, quase desde o zero e sem sequer ter o X para poder usar o rato. Alterei-a depois para a versão Sid, a Debian Unstable, que veio a provar ser bem mais estável que o Windows 2k que ainda tinha noutro PC, agora secundário e com funções de lazer (jogos), repositório e conversão de filmes para uso caseiro.
Meu ganda Debian correndo o Kde!
Devo lembrar que nestas andanças tive problemas, muitos por sinal. Tantos que deixei para trás o Knoppix e apesar do Debian Sid até ser relativamente estável, tive alguns sustos após alguns "apt-get upgrade". E aí quem me valeu foi o Google, o "pt.comp.so.linux" e o meu parceiro do blogue, o Arame com a sua infinita paciência. Mas o mundo muda e agora sou eu que muitas vezes tenho que ajudar quem se aventura neste belo mundo do pinguim.
Pelas imagens que vou mostrando aqui, já deu para perceber que foi sempre o Kde o meu gestor de janelas de eleição. Era típico que quem viesse do Windows caísse nele por mais se parecer com o Explorer, embora o Kde fosse, e continua a ser, incomparavelmente superior ao miserável Explorer. Conheci e usei o Fluxbox, Enlightnement, Windowmaker, Gnome, Blackbox, etc, nas várias distros que ia mexendo mas só o Kde me enchia as medidas pela sua versatilidade, personalização, pelas inúmeras funcionalidades.
Debian Sid com o Kde 3, Abril de 2005
Com o Debian tive que muitas vezes mexer nas entranhas para configurar programas e serviços, editar ficheiros de configuração, muitas vezes sem ter sequer o X, apenas o Vi e uma cábula à frente cheia de dicas. Mas se um tipo quer aprender algo, é este o caminho para o conseguir, se for apenas com janelinhas nunca lá se chega...
Mais Debian, mais Kde
Tive de mudar de PC e aproveitei para mudar novamente de sistema operativo. Escolhi algo mais estável que o Debian Sid, mas com programas actualizados e baseado no Debian. Foi o Ubuntu na versão 8.04. A adaptação não me trouxe dificuldades algumas, já usava o Gnome como meu gestor de janelas favorito no Debian e apenas encontrei mais facilidades nesta distro em relação à anterior. Os fóruns e sites de apoio são imensos, a comunidade é a mais numerosa e não há falta de software para esta famosa distro.
Ubuntu 8.04 (?) e os screenlets
Entretanto alguns colegas meus solicitam-me ajuda para desempenar os seus PCs com Windows e eu já comecei a recusar tais pedidos a não ser que seja para resolver definitivamente o problema, ou seja, trocar o infecto XP por um Linux qualquer. Ou aceitam ou não há nada para ninguém! Confesso que já não tenho muita paciência para mexer em Windows, sinto-me atrofiado, limitado, e se tivesse um médico ao meu lado acredito que me proibiria de usar o Windows devido ao enorme stress que ele me cria em poucos minutos. Quanto ao Vista e após várias tentativas, recuso-me a mexer naquela bosta. Já houve vários pedidos de ajuda mas comigo não tem sorte. É mau demais para eu gastar o meu precioso tempo naquilo. Pelo contrário, dos meus colegas que adquiriram o EeePC com Linux, sou eu que tenho de perguntar se não tem problemas, algo que queiram fazer, qualquer coisinha, mas... nada! Compraram Linux, cliente satisfeito e sem problemas!
Foi já com o Ubuntu que experimentei o novo Kde 4 que de tão diferente que é da versão anterior, torna-se necessário reaprender a trabalhar com ele, mas que é fabuloso, lá isso é! Tão fabuloso que uma certa companhia de software apressou-se a fotocopiá-lo para o meter num sistema operativo obsoleto e vende-lo como se fosse uma inovação sua.
Ubuntu 8.10 com o Kde 4
Embora continue a usar o Gome e de tempos a tempos use outros gestores de janelas para descobrir novidades, acredito que não faltará muito para regressar ao Kde, agora na soberba versão 4. E acredito que nem mesmo esta senhora em baixo seja capaz de evitar isso!
Fluxbox com mais umas paneleirices, no Ubuntu 8.10
E cá estou com o novo Ubuntu 9.04, sem saudades nem necessidades algumas do Windows. E o balanço desta mudança foi bastante positivo. Resumindo as vantagens que encontrei nesta mudança:
- O comodidade de poder usar quase qualquer dispositivo USB sem ter que instalar drivers, sem reboots, sem problemas, apenas enfiar a ficha e usar! É certo que nem todos os dispositivos funcionam assim mas a culpa não é do Linux nem dos seus distribuidores, mas sim dos fabricantes que não disponibilizam drivers nem informações que os tornem possíveis de funcionar no Linux.
- A sensação de segurança ao saber que o meu sistema é imune a vírus e a outros malwares que tanto infestam os sistemas Windows.
- O prazer de usar um sistema estável e robusto, coisa que é impossível de encontrar nos sistemas que inundam em 90% os PCs actuais por esse mundo fora.
- A satisfação de poder usar os efeitos 3D do Compiz ou outros, que deixam o pessoal com sistemas da concorrência a roerem-se de inveja.
- A alegria de ao instalar uma distro, como esta que uso agora, e de imediatamente poder usar centenas de programas para fazer quase tudo o que precise, e ficar à distância de 3 ou 4 cliques de milhares de outros programas que se podem instalar automagicamente, sem dificuldades nem atritos.
- O conforto de ter sempre TODO o sistema e seus programas actualizados, sem ter que usar chaves ilegais, cracks e keygens.
- A excelente sensação de saber que não pertenço ao imenso rebanho que consome Windows.
43 comentários:
12 junho, 2009 00:38
Minha história é parecida, só mais recente, a primeira vez que apertei o botão de "ligar" um computador foi em 2003. Primeiro contato (nessa órdem) com Red Hat, Conectiva, Suse, Novel Desktop, Fedora, Mandriva, CentOS... e permaneço com Mandriva. Postei a um tempo num site meu algo sobre isso: http://www.sourcedreams.com.br/index.php?e=not&ver=28&md=det
Hoje só uso windows mesmo quando tenho que ajudar alguém e nas aulas (dentro do colégio) na faculdade, infelismente a grade curricular dos cursos na área de computação ainda usam o Windows como SO base para tudo.
12 junho, 2009 01:05
Eu sempre fui cliente Microsoft versão pirata. Só usei cópias devidamente licenciadas aquando da entrada na universidade que por protocolo MSDNA disponibiliza qualquer software para estudantes (o Office não é completo).
Com a entrada na universidade o contacto com linux (que já havia sido feito no secundário com uma dist da Red Hat e também através de um socorro ao meu pc com o caixa mágica) intensificou-se e comecei literalmente a abrir os olhos. O contacto com este fantástico Blog (do qual faço parte à pouco tempo.. vai fazer 1 ano) permitiu-me descobrir o mundo fantástico para lá das "janelas". Um mundo livre e sinceramente de fácil integração com o qualquer humano... e aqui entre definitivamente o Ubuntu (7.04) com Gnome (e foi sempre gnome) avançando de versão em versão até à 8.04 (passei por cima da 8.10) e agora com a 9.04 que está absolutamente brutal e com um novo desafio: KDE 4. Sempre fui adepto do gnome... sempre trabalhei mais com o gnome, por gosto. Mas subitamente o apelo do KDE foi mais forte e agora aqui estou: Kubuntu 9.04... sem arrependimentos e esplhando a palavra. Antes de mim... muito poucos eram os que usavam linux no meu departamento. Hoje, e a cada dia que passa, lá vejo mais um com o selo Ubuntu e a abusar da liberdade que (infelizmente) poucos saboreiam.
Pelo meio só posso agradecer ao Red por me ter sempre ajudado na transição.
O mais importante acaba por ser ter alguém que nos consiga ajudar com os primeiros passos... a partir daí: o horizonte é o limite.
12 junho, 2009 08:15
Com que então fui eu o culpado da tua mudança! E à conta disso a Microsoft tem perdido clientes e despedem pessoal... tsss tsss
Já agora, o primeiro contato que tive com o já longíquo Red Hat 5 foi no PC do Crimson!! Ele foi um dos culpados da minha lenta mudança...
12 junho, 2009 12:31
Linux: adiciono repositório openoffice, por exemplo e não preciso mais de me preocupar em ir ao site ver se já saiu alguma versão nova. A verificação e respectiva instalação é automática.
Windows: verificar regularmente se já existe uma nova versão, fazer o download, abrir o executável e clicar 5 vezes em next e... ufa! acho que já está...
Linux: para ligar ao euduroam na 1ª vez, é só colocar a passe, o protocolo, utilizador e identidade anónima e já está. Sem programas nem complicações.
Windows: fazer download do programa SecureW2EAP, instalar, reiniciar o pc, depois ainda tenho de colocar o utilizador e a passe.
Linux: coloco a minha pen Kanguru, selecciono Kangurufixo e já está! Em menos de um minuto já tenho net. E a net fica disponivel automaticamente sempre que ligo o pc.
Windows: coloco a pen, esperar que instale uns drivers, abrir um executável, clicar 5 ou 6 vezes em next, esperar que instale outros drivers, ao fim de 15 minutos já devo ter net. Quando ligo o pc, ainda tenho de clicar em ligar/desligar para ter net.
Linux: qual fragmentação, qual quê?
Windows: desfragmentar pelo menos uma vez por mês, ou sempre que se instala uma aplicação gigante.
Linux: tenho drivers para tudo tanto para a versão de 32 bits como para a de 64.
Windows: não arranjo drivers para o Bluetooth nem para o leitor de cartões na versão de 64 bits.
Linux: selecciono tudo o que quero instalar, ele faz o download e instala tudo automaticamente. Tudo num só programa.
Windows: ir aos sites fazer download, depois instalar tudo um por um...
Windows: se durar 3 meses já estou com muitíssima sorte!
Linux: formatar após 6 meses porque já saiu uma nova versão do ubuntu.
12 junho, 2009 12:54
"Linux: formatar após 6 meses porque já saiu uma nova versão do ubuntu."
É pá, discordo completamente disto! Podes sempre actualizar, por CD ou por um "apt-get dist-upgrade". A formatação é sem duvida mais limpa, mas nem toda a gente quer perder os programas que estava a usar e com o "dist-upgrade", tudo é actualizado....
12 junho, 2009 14:18
Bom artigo! Só não concordo quando dizes que o Ubuntu é mais estável que o sid...
12 junho, 2009 14:21
A imagem de número incopiável na imagem com o KDE 4 e o Ubuntu 8.10 me deixou surpreso (dei até umas risadas pela ilusão de ótica), mas o que diabos vem a ser a imagem (companinha.jpg) ao fundo?!
A pornografia pode ser divertida a princío, mas inconcientemente ela vai degenerando sua alma. De qualquer forma, espero que você possa entender o que digo, e não me entenda por puritano, para não passar pelo que muitas pessoas em todo mundo passaram(ão).
E sobre a história com o Linux:
É um caso de paixão mesmo. Cada um o conhece de uma forma, alguns é que não percebem de que incrível parceiro estão diante. =D
12 junho, 2009 16:29
Eu sei que dá para actualizar, mas prefiro sempre formatar...evitam-se alguns problemas que podem surgir, como por exemplo, um que um de vocês já teve: http://tuxvermelho.blogspot.com/2009/04/flash-10-no-ubuntu-904.html. Um colega meu também fez isso duas vezes e nunca lhe deu bem. Claro que é chato instalar tudo de novo, mas quando usava Windows tinha de o fazer mais vezes e não me queixava!
12 junho, 2009 17:07
Claro. Antes de mudar quis primeiro conhecer algumas coisas através de quem eu sabia já conhecer e saber explicar algumas coisas. E não me arrependo da mudança. Quanto ao dist-upgrade... eu aconselho mais o backup da home dir e o clean install ao dist-upgrade pois, e tal como se viu no último entre 8.10 e 9.04, podem existir vários problemas. Não só com o Xorg, como foi o caso, mas também com o flash e alguma falta de suporte inicial a dispositivos audio.
12 junho, 2009 17:16
@Mind Booster
Podes não concordar mas comigo foi. Em cerca de dois anos que o usei, tive vários problemas com X, Xfree, Xorg, drivers Intel, e por vezes até tinha medo de fazer log off/ log in e ficar sem X pois aconteceu-me várias vezes. Aliás, desisti dele após o meu Xorg comer 30% do CPU e mesmo depois de vários drivers Intel e uma série de kung fus, acabei por trocá-lo pelo Ubuntu. E estive assim cerca de um mes a tentar resolver esse problema do X para continuar a manter-me no Debian. Tive tambem várias vezes problemas com o dpkg, muitas vezes problemas com pacotes, programas que deixavam de funcionar mas isso ainda era o menos.
Com o Ubuntu nunca tive nada disso!
Nunca tive crashs do sistema, tive muitos com o X, mas era Sid e entendo que isto pode acontecer.
Insisto assim, que o Debian Sid é mais instável que o Ubuntu, de longe...
12 junho, 2009 17:25
@Julio
Uma foto onde se ve os seios duma mulher é pornografia??? Degenerar minha alma? Defini lá alma a um ateu como eu sou.
Estive ontem numa praia onde estavam várias mulheres em top less, e muito mais gente a fazer nudismo. Isso é pornografia? Se eu tirasse uma foto na praia e nessa foto apanhasse uns seios, e publicasse depois aqui, seria pornografia?
Julio, o corpo humano é belo e é digno de ser visto. O puritanismo, a vergonha do nosso corpo nu, é algo metido na cabeça das pessoas por esta sociedade cristã.
O nu é muito diferente da pornografia, em meu entender, e para mim essa foto é apenas bonita. Talvez te desse mais razão se te referisses à imagem que está a preto e branco nesse mesmo screenshot, mas mesmo essa eu considero uma bela foto artística!
Cumprimentos
RedTuxer
13 junho, 2009 17:21
Boas, este post vem bem em comentários :)
Por acaso tambem segui esse percurso, tirando a parte do debian, que ficou sempre de fora até agora.
Neste momento utilizo ubuntu e recomendo, mas sempre com um desejo de me aventurar mais pelo FreeBSD :)
Gostei da foto ;)
1abraço e viva a liberdade de escolha!
13 junho, 2009 19:35
@RedTuxer - o problema do wallpaper do bikini não é de ser pornografia, mas sim por ser uma imagem que torna este post, com conteudo muito interessante para ajudar a explicar razões de migrações, dificulta enormemente em divulgá-la no meio do público feminino, que tem crescido bastante no meio do Linux (e ainda bem - e é muito fascinante encontrar cada vez mais blogs sobre Linux escritos por mulheres, como da Miriam Ruiz, ou da NixiePixel) - eu tava com ideia de postar este link na minha conta do Facebook (ok, aquilo ficou uma merda depois da parceria com Microsoft... :/ ), e mudei logo de ideia quando vi aquele wallpaper - é mesmo muito difícil...
14 junho, 2009 00:16
O comentador "Julio" referiu-se a outro screenshot o que tem o Kde e umas imagens, não a esse do Fluxbox.
Quanto a esse que te referes, tanto os homens como as mulheres apreciam ver peitos bonitos bem feitos, seja para criticar, comparar, avaliar, etc. Repito o que comentei antes, que o nosso corpo é bonito e é para ser apreciado e isso não tem nada de pornografia, o que aliás confirmaste.
Vai a uma praia e repara nas pessoas, sejam homens ou mulheres, para onde olham primeiro quando passa uma (bela) miúda em bikini à sua frente... :)
Cumps
RedTuxer
14 junho, 2009 05:38
"Uma foto onde se ve os seios duma mulher é pornografia???"
» O que é a ponografia? É a exibição do corpo ou da perversão erotizada do mesmo?
Degenerar minha alma?
Defini lá alma a um ateu como eu sou.
» Oh! Um ateu... descupe... não quis ofender sua religião-areligiosa. Mas o que você tem, afinal?
Estive ontem numa praia onde estavam várias mulheres em top less, e muito mais gente a fazer nudismo. Isso é pornografia?
» É pornografia andar nú? Com que intenção as mulheres faziam top less? E os demais o que estavam a fazer na verdade?
Se eu tirasse uma foto na praia e nessa foto apanhasse uns seios, e publicasse depois aqui, seria pornografia?
» Por que você tiraria uma foto numa praia de nudismo, quando em muitas não se permite fotografar... e a propósito... por que não se permite?
o corpo humano é:
belo e é digno de ser visto.
» Se é belo por que a exploração?
» O que é digno foi antes dignificado, mas sendo você ateu, quem assim o teria?
» Você não acha que a industria da ponografia é uma grande exploração de milhares de pessoas que na sua grande maioria gostariam de ter um trabalho qualquer diferente daquele?
» O que é belo deveria ser valorizado e não explorado. Não é o mesmo que a humanidade sempre fez com tudo que é bom?
O puritanismo, a vergonha do nosso corpo nu, é algo METIDO na cabeça das pessoas por esta sociedade cristã.
» Do que ter vergonha? Mas o que deveria ser preservado? E o que é de quem e quando? Para que o que e por quê?
O nu é muito diferente da pornografia,
e para mim essa foto é apenas bonita.
» Beleza é uma padrão ou uma inerência? Depende do ser ou do parecer?
Talvez te desse mais razão se te referisses à imagem que está a preto e branco nesse mesmo screenshot, mas mesmo essa eu considero uma bela foto artística!
» A arte expressa a vida, mas a pornografia a degenera pela sua ilusão. Não é a pornografia a inversão da beleza da arte?
Todas essas perguntas são retóricas... você não precisa responde-las. Considere que meus argumentos são de uma pessoa ignorante... apenas leia e tente, se conseguir, segurar seu orgulho. Mas saiba que todo entendimento é feito pelas lentes do observador.
14 junho, 2009 16:13
Nunca se consegue agradar a Gregos e Troianos, nem vale a pena tentar. Eu tava fod*** se conseguisse colocar aqui uma imagem que à optica dum observador mais depravado não fosse considerada pornografia. Até um lápis e uma afia seria considerado pornografia XXX!!
Puritanismo e morais cristãs à americana não tem lugar aqui neste blogue. Eu acho estas fotos e imagens, incluindo aquela do Fluxbox, meramente bonitas e sensuais. Aliás, pedi à minha esposa para a sua opinião e está quase a 100% de acordo comigo. Agora se há alguem que ache pornografia, tenho pena mas pode ser procurar outros blogues de pessoal do Vaticano que é capaz de ter mais sorte...
Ps. Quanto àquela questão sobre a alma e sobre o que tenho, eu tenho um corpo. Um mero corpo com consciencia que quando se desligar,... morre. Tal e qual como todos os outros.
Cumps
RedTuxer
14 junho, 2009 18:48
não é isso, @RedTuxer - imagina um blog sobre Linux feito por uma gaja (e blogs assim são cada vez mais), que aches com conteudo muito interessante, que gostarias de divulgar, mas no meio há um screenshot com um wallpaper de uma página da PlayGirl (revista ou site), ou foto que te cause ainda mais náusea... - ficarias ainda com vontade de divulgar essa página? se a tua reacção é o que eu estou a imaginar, imagina a reacção de uma mulher quando envio-lhes um link como este post... é mais sobre o bom senso mesmo, nada sobre pornografia...
14 junho, 2009 20:58
@nitrofurano
Compreendo perfeitamente e por isso é que até comentei o que escreveste e o que o Julio escreveu à minha Maria para ela me dar a sua opinião. E ela não achou nada de mais, mesmo nada!
Mas cada um é como cada qual, depende do ponto de vista do observador, como disse o Julio e bem.
Cumps
RedTuxer
15 junho, 2009 17:25
A dúvida que me falta ver esclarecida para eliminar de vez o windows das minhas máquinas...
Jogos? como é? por exemplo WOW ou até mesmo um nfs...
Dai-me soluções e tereis mais um convertido... XD
15 junho, 2009 18:12
Richard, talvez saibas explicar porque razão o windows (qq deles) não consegue correr nenhum dos jogos que tenho da playstation2... porque achas que é?
15 junho, 2009 18:23
jogos, confesso que estou bem satisfeito com os do Kenta Cho, em que boa parte está disponível no repositório do Debian e Ubuntu - quanto a jogos de windows, ouvi gente a falar bem do Cedega - por outro lado, já é tempo dos desenvolvedores comerciais de jogos repararem que mais de 70% dos jogadores fazem dualboot com Linux, e só rodam Windows por causa desses jogos...
15 junho, 2009 18:26
@richard
Um amigo meu, fanático por jogos, mudou-se para o linux (ubuntu) precisamente por cá do WOW, é que este tinha uma melhor performance no linux do que no windows...
15 junho, 2009 18:29
@ArameFarpado
Já vi alguns clips de pessoal a jogar todo o tipo de jogos para windows em Linux... Apenas nunca consegui... E jogos PS2 tenho 2 ou 3 emuladores que correm esses jogos...
PS3 é que tá escasso...
@CrimsonTuxer
Certamente usa uma aplicação para o fazer... Sabes dizer-me qual é? (ainda hj faço a experiência...) :D
15 junho, 2009 18:38
Cedega foi o que ouvi falar mais - mas acho que existem outros. De vez em quando tento rodar coisa ou outra pelo Wine mesmo, mas o que consigo são mais aqueles jogos indie em 2d (como o Monadius (feito em Haskell/OpenGL), que ainda não consegui compilar em Linux, nem consegui encontrar quem ajudasse a obter um tarball binário ou .deb)
15 junho, 2009 18:40
encontrei agora um projecto chamado PlayOnLinux - http://www.playonlinux.com/en/ - mas ainda não experimentei
15 junho, 2009 18:41
Tou a explorar o Cedega... Vou testar esta noite, instalar uma dist de Ubuntu e ver o que consigo fazer... :)
15 junho, 2009 18:43
já agora, quem conseguir rodar este jogo em Linux, manda um screenshot a confirmar: http://www.asahi-net.or.jp/~cs8k-cyu/xna/mm/index_e.html
15 junho, 2009 20:13
Além do PlayOnLinux tem também este aplicativo interessante com dezenas de jogos, o Djl:
http://en.djl-linux.org
15 junho, 2009 20:33
@Richard The Second
Podes pesquisar aqui neste link os jogos disponíveis para Linux, 3D e outros:
http://tuxvermelho.blogspot.com/search/label/Gaming
E ainda há mais, estes são aqueles mais do tipo nativo para linux!
Já agora, o Urban Terror é um jogo tiro-neles que se pode puxar na forma de zip e funciona tanto em Windows como em Linux, e em Linux é muito simples po-lo a funcionar! Tão simples como mudar as permissões a um único ficheiro e executá-lo...
15 junho, 2009 22:44
@richard
Relativamente ao WOW, podes usar o wine seguindo as instruções neste link:
http://www.wowwiki.com/Wine
16 junho, 2009 15:34
Como diz um amigo meu:
"Ubuntu", palavra africana que significa: não consigo configurar o debian :P
Ubuntu tem demasiado facilitismo é muito instável comparávelmente com o debian, Ubuntu é linux para velhinhas de 60 anos :P
Cumprimentos
16 junho, 2009 16:19
@tymonn não vejo tanto assim - o Ubuntu é a unica distribuição que consigo recomendar para migração a um novato, e foi a primeira distribuição baseada em Debian (incluindo a própria Debian) que consegui utilizar sem muitas dores de cabeça.
Apesar de todas as minhas tentativas em instalar Debian minimamente utilizável terem sido todas frustrantes (incluindo a Lenny), ainda tenho fortes expectativas que algo mude para melhor quando o Squeeze for lançado, e que possa ser tão simples de se utilizar como o Ubuntu já era a 5 anos atrás.
Não posso deixar de admirar a maneira como o repositório do Debian é gerido, e o esforço em suportar tantas plataformas, mas só consigo admirar essas duas coisas mesmo - ainda acho o cd de instalação um lixo (estou educadamente a tentar evitar vocabulario pior...), infelizmente... :(
É uma dor de cabeça configurar o Sudo (não tenho pachorra nenhuma para o Su da maneira como vem no Debian), é uma dor de cabeça mudar a língua instalada, é uma dor de cabeça instalar wireless, aceder a apt-get ou synaptic, etc., são essas coisas todas que precisam ser melhoradas profundamente, que me fazem esquecer o Debian enquanto o Squeeze não for lançado... e será que podemos contar com melhoras no Squeeze, ou vamos mesmo ter de continuar com o Ubuntu?
Espero eu não ser interpretado como troll, mas é frustrante tentar vezes e vezes sem conta instalar o Debian, e nunca consigo nada de jeito... e é sempre mais muita gente a também reclamar do mesmo...
16 junho, 2009 17:22
@tymonn
É verdade que o Ubuntu significa isso mas, qual é o problema do facilitismo na instalação e utilização duma distro de Linux? Se realmente um utilizador quiser algo difícil de instalar e gerir, porque não usar um "Linux from scratch"? Salvo erro, Debian significa: Não consigo instalar o "Linux from scratch"...
E o Ubuntu é demasiado instável em relação ao Debian, mas ao Debian STABLE e não em relação ao debian Sid/Unstable!
Cumps
16 junho, 2009 20:16
Atenção que estamos a falar duma estabilidade relativa... pois a Debian leva anos a lançar uma nova versão estável. o Ubuntu toma o mesmo caminho com as LTS que revelam uma estabilidade enorme. Exactamente pelo facto de cada versão saír com diferenças de 6 meses é que por vezes pode ser instável. Eu não o considero assim tão instável... uso o kubuntu 9.04 neste momento e faço tudo com ele (inclusivé MatLab... muhahahahahah finalmente) no que toca a faculdade (e acreditem... é pôr a vida nas mãos de um SO) recorrendo apenas ao windows quando estou dependente de ferramentas intrínsecas da microsoft: IIS, Visual Studio / .NET (coisas que o MonoDevelop não cobre na totalidade como preciso). O meu Computador em casa só corre Linux (puz um sinal de Windows forbidden à porta)!!!
18 junho, 2009 16:49
@nitrofurano
"quando o squeeze sair" ?
Já saiu salvo erro em fevereiro ou março e já estamos em junho :P
E já agora, não estou a ver a complicacao, a ÙNICA coisa que preciso instalar que não fica LOGO instalada aquando a instalação do sistema é a placa gráfica, eu tenho ATI que é mais complicado que a NVIDIA e a única coisa que preciso fazer é:
aptitude install build-essential
aptitude install linux-headers`uname -r`
./instalador_sacado_do_site_da_ati.sh
e isto sou eu que uso linha de comandos pa instalar, é só irem ao synaptic et voilá
@exil3d
"Atenção que estamos a falar duma estabilidade relativa... pois a Debian leva anos a lançar uma nova versão estável. o Ubuntu toma o mesmo caminho com as LTS que revelam uma estabilidade enorme."
Realmente <3 ubuntu, se queres ter um OS mais ou menos "bleeding edge" tens que formatar de 6 em 6 meses porque reza a lenda que se fizeres dist-upgrade dá uma bela duma salada!
Ubuntu é a mesma coisa que dar pérolas aos porcos, pegam numa coisa fantástica e enxem aquilo de "lixo" para ser tudo click click click já está o sistema instalado!
Já que não querem usar Debian porque é "complicado" porque é que em vez de utilizarem ubuntu não usam mint que é baseado no ubuntu que é baseado em debian, ou já agora ouvi falar numa que é baseada em MINT. torna as coisas AINDA mais fáceis já que é facilitismo que vocês querem.
Eu em 20minutos tenho o meu debian totalmente configurado com o desktop environment que quero com TUDO instalado..
E não preciso de formatar passados 6 meses porque os pacotes estão SEMPRE a vir
18 junho, 2009 18:02
@tymonn
ainda não encontrei, e em debian.org não dizem nada a respeito
Confesso que o depoimento é muito interessante, mas da maneira que é escrito, confesso que achas o Gentoo também muito fácil de se instalar e utilizar, e recomendável para iniciantes, o que me faz acreditar que és mesmo uma pessoa muito privilegiada - claro que cada um tem a sua opinião, e respeito - a grande verdade é que, apesar da 'maravilha' que é o dist-upgrade no Ubuntu, não consigo imaginar outra distribuição que eu possa utilizar, e ajudar iniciantes a utilizar - estou muito próximo de muita gente a querer largar definitivamente o ms-Windows, e para mim, dada a popularidade e comunidade que já a envolve desde que existe, ainda me é inimaginável utilizar outra distribuição que não seja Ubuntu.
18 junho, 2009 18:24
O ubuntu para usar durante o primeiro mes vá que até é bom para uma pessoa se habituar a distros deb-based mas depois esquece... eu falo por mim, uma pessoa quer cada vez MAIS e ubuntu não chega para satisfazer essa necessidade.
Quanto a não haver nada no debian.org, não sei se te apercebes-te na altura do old-stable, o "etch" também não falavam do lenny porque é um TESTING
Agora o TESTING é o squeeze,
http://www.debian.org/devel/debian-installer/
Eu saco o netinstall de 100 e pcos megas, aquilo instala em 5-10minutos ficas só com a shell e é só fazeres:
aptitude install gnome
ou
aptitude install kde-full
ou
aptitude install xfce
etc...
TU escolhes o teu desktop environment
e só ficas com a gráfica para instalar e o "ntfs-3g" porque não trás já o ntfs reconhecido automaticamente, mas também é só acrescentar uma linha no /etc/fstab
achas isto complicado? :x
e a partir daqui é só receber pacotes novos sem a necessidade de formatar de x em x tempo
18 junho, 2009 19:13
@tymonn
e como é que eu rodo o netinstall numa rede wireless?
18 junho, 2009 20:13
mas escolher o desktop environmentt também consigo fazer em ubuntu.
E sim... o dist-upgrade é desaconselhável em determinadas situações. No entanto não é dificil manter configurações pois todos sabemos que bastam meia dúzia de ficheiros para se conseguir repôr configurações.
Além disso estamos a voltar á velha questão de qual é a melhor distro assim como qual é o melhor IDE para programar ou qual é o melhor ambiente gráfico. Tudo depende daquilo que queremos fazer. Por exemplo... queres Hackar redes usa o backtrack, queres trabalhar ao nível de design e som/vídeo usa ubuntu studio, se queres apenas um sistema de teste, modular e sem grandes problemas usa SLAX ou Knoppix (Kurumin)... por aí fora... há quem discuta quais são as melhores distros querendo generalizar a questão. Mas quem usa mais aprofundadamente seja que distro for sabe ver que tudo depende das necessidades e sobretudo passado de cada um. Eu confesso: eu só mudei para linux há um par de anos pouco mais. No entanto já quiz experimentar várias distros diferentes e todas elas levam a pequenos problemas e todas elas têm sempre soluções.
O BOM DO LINUX é a VARIEDADE!!! ... a opção de escolha e personalização que existe neste mundo e que nos é possibilitada por todos os developers que contribuem e que dispobilizam o código para que tudo esteja à medida de cada.
Em suma: tudo depende dos dentes de cada um... quem os tiver mais rijos... Slackware... Debian... Gentoo.... quem os tiver menos rijos ou destreinados... Ubuntu... mint... Suse... Mandriva...
18 junho, 2009 21:00
o que tem sido discutido até agora põe me a pensar se não seria interessante, tendo o Ubuntu instalado, utilizar o repositório do Debian no lugar - a uns meses atrás eu tentei fazer o mesmo a partir do PuppyLinux... - alguem chegou a ter sucesso a tentar fazer o mesmo? e com que procedimentos?
18 junho, 2009 21:03
@exil3d - comparado com Ubuntu, Mandriva e Suse não são bem para destreinados - pra não falar que o Suse (Novell) já começa a ser meio 'Microsoft'
19 junho, 2009 08:28
@nitrofurano
Mais tarde ou cedo vais começar a ter problemas com pacotes, com dependencias, que se vão acumulando, problemas com ficheiros importantes do sistema, com o próprio "dpkg" e por aí fora. Foi o que me aconteceu com o Knoppix, mas ainda o aguentei mais dum anor no pc com os pacotes do debian...
Redtuxer
24 junho, 2009 21:16
Boas Red!...
Em 1º lugar mais uma vez parabéns pelo site e pela ajuda que nos vão dando a desmistificar esta coisa do Linux, para que todos saibam que há 1 alternativa!...
Em 2º lugar a única distro que consegui correr decentemente e mesmo assim com 1 ou outro aspecto mais ou menos buggy ainda foi o Ubuntu... Mas reparem; eu sou apenas o típico utilizador de Openoffice + Firefox e alguma multimédia!!!... A maior dificuldade que o Tux tem em mover-se é justamente porque o Win vem de fábrica com os PCs... E ninguém quer ter sequer a chatice de instalar e configurar drivers nas máquinas, à parte do SO, embora se repararmos é isso que ainda hoje em grande parte acontece em Win... Logo, para que se torne popular o Tux terá de deixar de ser elitista... Ainda que por vezes tenha de "comer" com drivers fechados como acontece no próprio Ubuntu!... O Tux precisa de ter uma visão para o mercado de desktops individuais!... Que passa por simplificar o mais possível a vida ao utilizador comum!... Obviamente nada disto impede que continuem a existir distros para experts!... Ou não é exactamente essa a filosofia Open Source? Toda a liberdade para diversas necessidades?... Outro dia sonhei com o Tux Vermelho Linux... Era um Debian adaptado para o povo... Ou se quiserem adaptado para o povão como dizem os nossos irmãos Brasileiros!... Tudo fácil... É só inserir o cd, ele pergunta se queremos experimentar ou instalar... Escolhi instalar... E já está!!!... A bombar!!!...
Já quanto às fotos deixa-me que vos diga uma coisa... Sou Católico, mas também não sou nenhum puritano dos tempos da "avó Juína"!!!... Evidentemente que as vossas imagens não são pornografia!... Ainda assim dou-vos um bom conselho de amigo... Tentem separar do TV tudo o que desperte a emoções que fogem ao assunto que se pretende, isto é tudo o que não seja bom software livre e bom Linux aqui e ali pontuado com algum bom humor que sabe sempre bem!... Se não me levarem a mal, talvez seja essa a chave do sucesso!... Para essas emoções há os blogues pessoais!... O TV é um site de referência com a forma de blogue por motivos técnicos ou outros que se impõem!... Também gosto de usar folhas de cálculo como bases de dados por conveniência técnica em pequenos projectos... Mas não deixam de ser bases de dados!... Por isso deixo as coisas separadas... Os assuntos pessoais vão para o meu blogue pessoal... Outros assuntos têm o seu lugar... Assuntos de referência, para os lugares de referência!... É a forma de sermos todos mais felizes, expressando as nossas igualdades e as nossas diferenças!...
Para já é tudo!...
Desculpem lá e muito obrigado e continuação de bom trabalho!...
O Pensamento Positivo
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