Devaneios meus com o "The Happening"

Enquanto muita gente ainda discutia a eficácia alemã, os ganhos extras (fruta de dormir, cafés com leite, etc) que os árbitros deste Europeu vão ganhar ou as empolgantes 50 novelas que são enfiadas pelos olhos das audiencias dos 3 canais portugueses, assistia eu a uma versão com pouca qualidade do filme "The Happening".

Desde já alerto quem ainda não viu o filme que desaconselho continuar a ler este post porque vou contar algumas cenas do "O Acontecimento". Quem já o viu, favor continuar a ler.

Este filme mostra os efeitos nos humanos duma "toxina" que é largada sobre eles. As pessoas ficam meio paralisadas, confusas e com uma irresistível vontade de se suicidar. Há algumas cenas de enforcamentos colectivos, pessoas que querem alimentar leões com o seu próprio corpo, vontade de voar pelas janelas de arranha-céus, etc.
Uma cena em particular ficou-me na memória porque retrata bem a vontade colectiva do suicídio. Uma avenida cheia de automóveis parados em filas, um polícia circulando entre os carros, e alguns segundos após todos serem "atingidos" pela toxina, o polícia saca da arma e suicida-se. Um automobilista sai do seu carro, pega na arma do polícia agora caída no chão e suicida-se. Um peão começa a mover-se e pega na arma novamente caída no chão e suicida-se. E a cena irá continuar enquanto houver balas no arma...

Fiz uma pausa no filme e fiquei a pensar que esta "toxina" até tem algo de muito interessante. Até mesmo de útil... E é isso que quero partilhar com leitores que conseguiram ler até aqui. Imaginem largar esta toxina no parlamento. Ou numa reunião do conselho de ministro estando o Senhor Engenheiro Sócrates a presidir. Ou num congresso do PSD. Este congresso que passou não porque o palhaço da Madeira não esteve presente e como tal seria desaproveitar a "toxina"...
E depois apenas teria que se deixar algumas armas à disposição dos clientes necessitados. Com muitas balas de preferência... Ora digam lá se não seria uma "toxina" bem interessante!