Sistemas Operativos na próxima década - Previsões
Não tenho dúvidas que na próxima década, com o aumento das velocidades no acesso à net, a facilidade de ter PCs com menores dimensões e outros aparelhos com acesso à web, os sistemas operativos (SO) serão online. Os PCs limitar-se-ão a um monitor touchscreen, bateria e uma pequena placa (motherboard) que controlará o monitor, com sistema wifi. Como software apenas terão algo como uma BIOS com um browser, nada mais. Em termos de hardware, será algo como o iPhone mas um pouco maior. Não precisará de discos nem de armazenamento fixo, pois tudo estará online. Todos os nossos trabalhos, documentos, fotos, lazer e o próprio SO estará algures online. São já dezenas os SOs que existem à nossa disposição, mais correctamente chamados de WebOS e muitos mais e mellhores aparecerão. Em qualquer lado que estejamos, bastará ligar o PC, e após um rápido arranque, ligar-se-á à net por wifi, e entraremos logo no nosso SO, na nossa conta e a ter acesso a todos os nossos documentos e ficheiros.
Claro que ainda existirão SOs instalados em PCs, havendo lugar para todos embora alguns SOs hoje bem conhecidos, terão muita dificuldade em se manter a médio e longo prazo. E continuarão a ter BSODs. Outros crescerão imenso devido à sua enorme versatilidade e por culpa de serem software livre, será inevitável! E por isso podem contar com muito mais Linux por todo o lado.
Para além dos novos PCs serem desprovidos de teclado e serem manuseados pelo ecran, a voz também terá um papel predominante no controlo do PC. Rato? Cada vez menos...
Mais difícil será adivinhar qual o papel do Google daqui a 10 anos, mas é bem possível também ter o seu próprio SO, tal como todas as aplicações necessárias para fazer tudo e mais alguma coisa. O Google será sem dúvida uma das empresas que maior peso terá sobre a informática e já a curto prazo. Tal como em breve o Google terá o seu telemóvel, existirão brevemente PCs baratos sem SO que se ligarão ao Google, e existirão redes wifi da própria Google ou de seus associados pelas maiores cidades do mundo, tornando esta empresa ainda mais poderosa. Quem é que não desejará trabalhar para o Google ou de ter a sua empresa associada a eles?
É melhor não escrever mais, ou ainda tomam este artigo como um conto de ficção científica...
Claro que ainda existirão SOs instalados em PCs, havendo lugar para todos embora alguns SOs hoje bem conhecidos, terão muita dificuldade em se manter a médio e longo prazo. E continuarão a ter BSODs. Outros crescerão imenso devido à sua enorme versatilidade e por culpa de serem software livre, será inevitável! E por isso podem contar com muito mais Linux por todo o lado.
Para além dos novos PCs serem desprovidos de teclado e serem manuseados pelo ecran, a voz também terá um papel predominante no controlo do PC. Rato? Cada vez menos...
Mais difícil será adivinhar qual o papel do Google daqui a 10 anos, mas é bem possível também ter o seu próprio SO, tal como todas as aplicações necessárias para fazer tudo e mais alguma coisa. O Google será sem dúvida uma das empresas que maior peso terá sobre a informática e já a curto prazo. Tal como em breve o Google terá o seu telemóvel, existirão brevemente PCs baratos sem SO que se ligarão ao Google, e existirão redes wifi da própria Google ou de seus associados pelas maiores cidades do mundo, tornando esta empresa ainda mais poderosa. Quem é que não desejará trabalhar para o Google ou de ter a sua empresa associada a eles?
É melhor não escrever mais, ou ainda tomam este artigo como um conto de ficção científica...
5 comentários:
02 outubro, 2007 13:58
discordo.
tendo em conta os acessos globais (velocidade) e a resistência das pessoas, os webos não vão vingar tão cedo, se é que algum dia vão vingar
Eu gosto de fazer algumas coisas on line, mas outras tem de ser localmente.
Eu acredito numa revolução como a que aconteceu com os sistemas de janelas.
Concordo: morte ao rato!!!
02 outubro, 2007 15:47
Não acedito que o futuro dos SO seja a sua disponibilização online para acesso remoto pelos utilizadores. Isso poderia por em causa um grande conjunto de questões relacionadas com a privacidade da informação contida nessas contas remotas, assim como a questão: Quem será então o verdadeiro dono dos documentos contidos nessas contas? Nós? A entidade que presta o serviço de nos permitir aceder a eles? De notar que a informação está nos discos dessa entidade. Os discos não são nossos. Posso estar a ser um bocado antiquado, mas não me agrada nada ter ficheiros meus (documentos, música, imagens, ...) num disco de uma entidade qualquer que não conheço verdadeiramente, e disco esse que não é realmente meu. Finalmente não faço a mínima ideia do local onde está armazenada a minha informação (estará em Portugal, E.U.A, Paquistão?). Imaginem que comprei um jogo. Provavelmente nesse tempo, basta ir a uma loja online, comprar o jogo e este seria automáticamente instalado no S.O online. Será que me sentiria descansado sabendo que paguei por uma coisa e nem sei onde verdadeiramente está? Acho que não.
É claro que já existem S.O online onde é possível deixar lá os nossos ficheiros e trabalhar sobre eles, tudo online, de modo que nos possibilita aceder a estes em qualquer lado. Acho que isso é bastante útil. Agora dizer que o futuro vai ser todo assim... acho que não.
Relativamente ao rato, digam o que disserem, para mim é muito mais confortável utilizar um rato que um touch screen (não me estou a ver jogar Bioshock com um touch screen). Por algum motivo o rato ainda não se deixou de fabricar (foi patenteado em 1970).
Já pensaram por que é que os portáteis ainda têm uma entrada para o rato? Simplesmente porque aquela aberração da natureza que todos os portáteis têm para substituir o rato não é lá muito confortável de usar.
Bem, esta é a minha opinião. Podem discordar á vontade :)
02 outubro, 2007 19:45
Já agora deixo a minha opinião também:
Acho que estes WebOS nem se deveriam chamar de OS, mas sim de desktop suites... e muito limitadas, vejamos:
Como é que se vai gravar um DVD, capturar som ou video analógico ou digital, ouvir um Cd-audio que possuamos, etc, se não tivermos connosco uma máquina com um SO funcional que controle todas as interfaces necessárias?
Temos que aceitar que esses WebOSs vão servir exclusivamente a quem usa um computador apenas para escrever, desenhar, etc... mas há muito mais que se pode fazer com um Pc para além disso e dos exemplos que falei.
Existem já situações de trabalhos que se podem fazer em Pcs de secretária que é quase impossível fazê-lo com portateis (pelo menos com a maioria deles, e mesmo que se consiga algo nunca se tem a mesma qualidade) e com estes WebOS então seriam mesmo impossiveis de todo.
Quanto ao rato... acho que vai ficar por muito tempo.
Também lido todos dias com touchscreens e, começa-se por ter apenas 1 função em cada ponto que se toca, precisão com os dedos não há e usar uma ponteira é lento e cansativo.
As opções que se veem nos portateis também não oferecem a facilidade e rapidez de manuseamento dum rato.
Talvez os touchscreens sensitivos venham dar uma boa opção, mas para já ainda não vi nada melhor que um ratinho deslizante.
Abraços
02 outubro, 2007 20:19
Eu acho que isto é algo complicado. Primeiro se os WebOS chegarem a evoluir e ser utilizados comummente então não será num navegador normal.
Eu acho que será algo como o que se pode fazer actualmente com o VMware Server e ligar-se a um sistema operativo online (em vez de em rede), existindo apenas um subsistema no computador que permite simular o sistema, tratando de todo o hardware. O sistema online seria um sistema completo, mas sem necessidade de gestão de dispositivos, pois seria tudo gerido localmente.
Eu acho também que as interfaces de INPUT e OUTPUT serão diferentes, sendo um capacete de realidade virtual, que nos envolvem, usando luvas com noção da sua posição para gerir o PC. Usando um sistema de "Realidade Mista", ou seja, misturando a realidade virtual com o mundo real. Desta maneira, tocar em objectos ou fazer certos movimentos poderia desencadear acções nos computadores.
Quanto aos sistemas operativos eu acho que tanto o Windows, Mac, e quase qualquer outro desaparecerão, sendo substituidos por novos totalmente reescritos do zero. O Linux talvez terá sorte devido à sua robustez, mas as versões que existirem serão muito incómodas; sendo no final geralmente substituido por um outro sistema baseado neste, mas com um kernel totalmente diferente. O OpenSource manter-se-á, e tornar-se-á ainda mais comum devido à queda do Windows. Eu acredito que daqui a 15/20 anos poderemos escolher entre 20/30 sistemas operativos com kernels totalmente diferentes entre si. Isto será um problema pois existirão poucos programas que funcionem nativamente em todos os SOs, pelo que projectos como o Wine serão extremamente comuns.
A velocidade da net será estonteante, com o desenvolvimento da linha telefónica, e consequentemente, devido à necessidade de maior velocidade da Internet, esta terá uma linha só para si em vez de a partilhar com o telefone.
03 outubro, 2007 11:57
ferro com picos,
um sistema operativo é (de modo mito incompleto) um conjunto kernel shell e aplicações. A partir do momento e que tu tens isso tens um OS. em relação ao acesso a drives é um limite fisico e não do webos. tu podes ter um os normal sem drive cd e usar em em outro pc. se o webos te der acesso ao hardware instalado na máquina de onde correr não é um OS? não posso sacar o modulo de um dispositivo e voltar a coloca-lo através de um WebOS?
em relação ao rato, considero-o a 2ª geração das disketes, ou seja uma tecnologia velha e obsoleta que já devia ter sido sbstituida
só porque não existe, ou não conheças melhor, não significa, que possa não haver, ou que não se possa fazer
algo melhorado do conceito da wii
ou por exemplo
http://www.engadget.com/2006/08/25/fluffy-soap-mouse-works-without-a-desk/
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