Problema:
Muitos dos leitores de ficheiros de música (mp3 e etc) não tocam as musicas pela ordem que é suposto fazê-lo, ou seja, mesmo organizando os nomes dos nossos mp3 por ordem alfabética, o leitor acaba por reproduzi-los por uma ordem errada e não pela sequência original do álbum... o que nalguns casos é bastante aborrecido ouvir um álbum desta maneira.
Isto acontece porque muitos leitores (nem todos) têm sistemas muito simplórios que se limitam a reconhecer apenas o sistema de ficheiros FAT e a ler a tabela “fat” destes que passo a chamar de “índice” daqui em diante, e para além de software para descodificar os ficheiros mp3 não têm nada para organizar os ficheiros por ordem alfabética. Sendo assim estes aparelhos passam as musicas pela ordem que foram copiadas para a memória do mp3, pois o índice do sistema de ficheiros é actualizado a cada ficheiro copiado.
Para complicar mais esta situação, os gestores de ficheiros e mesmo os comandos de copiar ficheiros não copiam os ficheiros de modo ordenado pelo nome como se pode ver no resultado do comando “cp” quando mandei copiar o conteúdo duma pasta:
«Epica/The Classical Conspiracy» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_07 Monatgues & Capulets.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_07 Monatgues & Capulets.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_05 Spiderman Medley.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_05 Spiderman Medley.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_06 Presto.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_06 Presto.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_13 Indigo.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_13 Indigo.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_16 Quietus.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_16 Quietus.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC2_08 Sancta Terra.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC2_08 Sancta Terra.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_03 Ombra Mai Fu.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_03 Ombra Mai Fu.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_17 Chasing The Dragon.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_17 Chasing The Dragon.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC2_01 Never Enough.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC2_01 Never Enough.mp3»
«Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_02 Dies Irea.mp3» -> «/media/095C-F963/Epica/The Classical Conspiracy/TCC1_02 Dies Irea.mp3»
….etc, etc, etc,
Dá para ver que o comando copiou os ficheiros pela ordem 7, 5, 6, 13, 16, etc... e como resultado será por esta ordem errada que o leitor de mp3 irá reproduzir as músicas.
Pesquisando por este problema encontra-se muita gente a queixar-se do mesmo e algumas pessoas chegam a afirmar que resolvem o problema copiando manualmente um ficheiro de cada vez, mas para quem tem um autorádio com cartão SD com mais de 2000 musicas gravadas, essa solução é completamente ridícula .
Perdi várias horas a tentar uma forma de obrigar que a cópia de ficheiros fosse feita por ordem alfabética e sempre sem sucesso até que percebi que estava a ver o problema pelo lado errado:
Como é normal, já outra pessoa teve este problema e escreveu um programa para o resolver, e a solução estava não no Google, mas sim no gestor de pacotes de Debian com o nome “fatsort”.
O que o fatsort faz é muito simples e eficaz., limita-se a reorganizar a ordem de nomes no índice da memória do leitor, ou seja, a reorganizar o índice. Deve ser usado com o dispositivo desmontado e geralmente basta um “fatsort /dev/sdh1” apontado ao dispositivo correcto para cada caso.
Num 1º teste com ele e usado a opção -l para apenas listar o ordem do índice obtive isto:
antes:
/kamelot/Haven/
Hv08 - End of Innocence.mp3
Hv07 - Ecclesia.mp3
Hv12 - Revolution.mp3
Hv03 - Citizen Zero.mp3
Hv13 - Haven.mp3
Hv10 - Liar Liar (Wasteland Monarchy).mp3
Hv02 - Insomnia.mp3
Hv05 - Under Grey Skies.mp3
Hv09 - Beautiful Apocalypse.mp3
Hv06 - My Therapy.mp3
Hv11 - Here's to the Fall.mp3
Hv01 - Fallen Star.mp3
Hv04 - Veil of Elysium.mp3
e depois do fatsort aplicado (o que foi quase instantâneo com mais de 1Gb de ficheiros no cartão)
/kamelot/Haven/
Hv01 - Fallen Star.mp3
Hv02 - Insomnia.mp3
Hv03 - Citizen Zero.mp3
Hv04 - Veil of Elysium.mp3
Hv05 - Under Grey Skies.mp3
Hv06 - My Therapy.mp3
Hv07 - Ecclesia.mp3
Hv08 - End of Innocence.mp3
Hv09 - Beautiful Apocalypse.mp3
Hv10 - Liar Liar (Wasteland Monarchy).mp3
Hv11 - Here's to the Fall.mp3
Hv12 - Revolution.mp3
Hv13 – Haven.mp3
Desta maneira, o leitor de mp3 vai tocar as músicas pela ordem do índice que é a ordem correcta para passar o álbum.
Todas as pastas foram organizadas alfabeticamente e também o conteúdo de cada pasta, então bastará aplicar o fatsort após cada alteração nas musicas do leitor para ficarmos sempre com as músicas correctamente organizadas.
Já devem ter percebido que o comando “fatsort” corre em Linux, mas acredito que haja solução para Windows se pesquisarem por “organizar FAT por ordem alfabética” devem encontrar alguma coisa do mesmo género.
Cumprimentos
ArameFarpado
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13 junho 2015
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Leitores de MP3 de vários tipos e a ordem com que tocam as musicas |
10 dezembro 2008
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iTunes?? Quem quer isso havendo o Songbird? |
Não é a primeira vez que leio por essa blogosfera fora que o Linux precisa de ter alguns programas chave para que possa vencer a guerra do desktop e o iTunes é um deles. Para além do iTunes, o Photoshop, Microsoft Office, AutoCAD entre mais meia dúzia deles.
Quanto ao AutoCAD ainda deixo algumas reservas até porque este programa não é propriamente uma aplicação de desktop, que seja usada tão comummente como um vulgar browser. Quanto ao Microsoft Office, ele pode ser usado via emulador, via Wine ou outra coisa qualquer embora eu aconselhe vivamente a utilização do Openoffice.org. Se grandes empresas e Estados por esse mundo fora o usam em exclusividade, porque carga de água se tem que usar o Office da Microsoft? Porque supostamente tem "n" funções exclusivas e indispensáveis? Bullshit... Photoshop? GIMP é mais que suficiente para o substituir em pleno.
Voltando ao iTunes, sinceramente não vejo razão nenhuma para que ele seja portado para o GNU/Linux. Uma aplicação de software proprietário e cheia de DRM em Linux? Quem quer isso? Os utilizadores do pinguim não! Por que carga de água queria eu ter um programa que me alugaria músicas ou filmes quanto existem à borla na net? (¹) Para gerir os iPods que a Apple vende? Já existem em GNU/Linux programas com essa função e livres, sem DRM. Para gerir a música que temos? Já temos algo melhor: o Amarok! Aliás, soluções livres para fazer tudo o que o iTunes faz é coisa que não falta no mundo do pinguim.
Uma das soluções para substituir eficazmente o iTunes até é multiplataforma, podendo ser usada com todo o conforto e segurança tanto no GNU/Linux como em Windows ou Mac. Refiro-me ao Songbird cuja versão 1.0 já se encontra em download.

O aspecto do Songbird é semelhante ao iTunes e não é por acaso. Aliás, a skin do iTunes que o torna gemeo ao concorrente da Mac, é das mais procuradas e usadas. O Songbird fará 3 anos já em Fevereiro e está cada vez mais completo: tem suporte aos iPods, suporte a podcasts, gestão de capas de albuns. Quanto à ripagem de CDs ou suporte a vídeo, estão a ser já cozinhadas. Para quem gosta de andar atrás de sites ou blogs de música, o Songbird é a aplicação ideal!

Para quem gosta das comparações, o Songbird faz ou tem algumas coisas mais que o iTunes.
Quanto ao AutoCAD ainda deixo algumas reservas até porque este programa não é propriamente uma aplicação de desktop, que seja usada tão comummente como um vulgar browser. Quanto ao Microsoft Office, ele pode ser usado via emulador, via Wine ou outra coisa qualquer embora eu aconselhe vivamente a utilização do Openoffice.org. Se grandes empresas e Estados por esse mundo fora o usam em exclusividade, porque carga de água se tem que usar o Office da Microsoft? Porque supostamente tem "n" funções exclusivas e indispensáveis? Bullshit... Photoshop? GIMP é mais que suficiente para o substituir em pleno.
Voltando ao iTunes, sinceramente não vejo razão nenhuma para que ele seja portado para o GNU/Linux. Uma aplicação de software proprietário e cheia de DRM em Linux? Quem quer isso? Os utilizadores do pinguim não! Por que carga de água queria eu ter um programa que me alugaria músicas ou filmes quanto existem à borla na net? (¹) Para gerir os iPods que a Apple vende? Já existem em GNU/Linux programas com essa função e livres, sem DRM. Para gerir a música que temos? Já temos algo melhor: o Amarok! Aliás, soluções livres para fazer tudo o que o iTunes faz é coisa que não falta no mundo do pinguim.
Uma das soluções para substituir eficazmente o iTunes até é multiplataforma, podendo ser usada com todo o conforto e segurança tanto no GNU/Linux como em Windows ou Mac. Refiro-me ao Songbird cuja versão 1.0 já se encontra em download.

O aspecto do Songbird é semelhante ao iTunes e não é por acaso. Aliás, a skin do iTunes que o torna gemeo ao concorrente da Mac, é das mais procuradas e usadas. O Songbird fará 3 anos já em Fevereiro e está cada vez mais completo: tem suporte aos iPods, suporte a podcasts, gestão de capas de albuns. Quanto à ripagem de CDs ou suporte a vídeo, estão a ser já cozinhadas. Para quem gosta de andar atrás de sites ou blogs de música, o Songbird é a aplicação ideal!

Para quem gosta das comparações, o Songbird faz ou tem algumas coisas mais que o iTunes.
- Tem abas ou "tabs" tal como os browsers. É certo que só podes ouvir uma música de cada vez, mas enquanto ouves podes numa página alterar as configurações, noutra instalar extras, instalar skins noutra página e surfar noutra. E ainda podes usar essas abas para ver fotos da banda que estás a ouvir ou a ver vídeos no YouTube desse artista.
- Tal como o Firefox até porque é baseado nele, o Songbird suporta temas ou skins, "feathers" como são chamadas. Por isso podes alterar a sua aparencia para algo abananado à iTunes, dar-lhe um sabor dark ou metalizado, ou até estragar-lhe a aparencia colocando um tema à Vista.
- Suporte a addons ou extras. Se o Songbird não faz aquilo que precisas, podes sempre procurar por um extra que o faça. Alguns exemplos são: o LyricMaster (mostra a letra da música que ouves), MediaFlow (tipo Apple Coverflow); iPod Device Suport, Live Twitter (suporte ao Twitter, msn, Pidgin e outros) ou Last.fm album art.
- Torna uma página web numa playlist. O Songbird tem um browser baseado no Firefox com capacidade para criar bookmarks ou navegar por "tabs". Uma das suas características é a capacidade de criar uma playlist a partir de qualquer ficheiro musical duma página onde se navegue. Isto torna o Songbird numa excelente ferramenta para explorar musica online. Já agora, a tal playlist permite que se faça o download das músicas.
- Subscrever blogs de mp3 como playlists. Se clicares com o botão direito do rato num blog de mp3, terás a opção "Subscrever esta página". Se escolheres essa opção, irás escolher uma pasta para salvar o conteúdo e quando o Songbird irá verificar o site por futuras alterações. Após subscrever esse site ou blog, essa página aparecerá como uma playlist e novas músicas que lá sejam colocadas serão transferidas automaticamente para a tal pasta escolhida.
- Dá-nos informação "media" do artista em execução. Ele permite explorar o Flickr à procura de fotos, de vídeos no YouTube, biografias no Last.fm, novidades sobre esse artista no Google News ou no Digg, etc...
- Suporta imensos codecs. O mp3, FLAC e Vorbis é suportado em todas as plataformas; WMA e WMA DRM em windows; AAC e Fairplay em Windows e Mac. Ainda existem addons disponíveis para a reprodução de outros formatos como o DirectShow.
- Excelente integração com o Last.fm. Para quem não saiba, o Last.fm colecta numa lista todas as músicas que oiças no teu PC através dos players que usas ( quase todos tem plugin para isso), as tuas músicas recomendadas e dá-te a conhecer outros utilizadores com gostos semelhantes. Além de submeter os teus gostos ao Last.fm, o Songbird também te deixa gerir as músicas pelo Last.fm recolhidas, como bani-las, colocá-las como favoritas, etc.
- Possibilidade de compra de bilhetes online. Ah pois! Através dele podes procurar concertos que te interessem na tua área e comprar os bilhetes, através do Songkick. Só é pena que funcione para os EUA, Canadá, Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia.
- Funciona em Linux. Coisa que outros programas similares não fazem ( alguns nem falta fazem)
Baseado num artigo do In the Jungle.
(¹) Ao escrever acima que música e filmes estão à borla na net, não quero dizer que apoio a "pirataria" ou o roubo. Até porque pirata é aquele que cruza os mares com o objectivo de promover saques e pilhagem navios ou cidades para obter riquezas e poder, e como tal piratas são aqueles lá da Somália, não os cibernautas. Roubar é sonegar a alguém algo que não é seu, ficando esse alguém sem a posse do que tinha. Tipo roubar um iPod a alguém. Ao copiar um "mp3" dum outro PC para apenas o ouvir, não roubou nada do outro PC porque o original continua lá. Quanto aos direitos autorais que alguém deixou de receber, quem pode garantir que caso não fosse esse ficheiro copiado, ele seria comprado ou alugado? Se eu não puder ver o ultimo 007 puxado através do Bitorrent, alguém acha realmente que eu pagaria para ir ao cinema ou iria comprar uma cópia no quiosque da rua??? Vejo menos de meia dúzia de filmes por ano no cinema e não é por ter acesso a eles pela net que passaria a ir lá mais vezes ou que iria pagar 5 € ou mais por um DVD que só usaria uma vez! Portanto a teoria de que por haver "pirataria" alguem perde em direitos autorais é pura treta...
09 março 2008
[+/-] |
Ferramentas de produção musical em Linux |
Cada vez há menos áreas onde o Linux não está à vontade com a variedade de programas necessários para os diversos fins exigidos. No caso da área do áudio estão já disponíveis vários programas para os mais diversos fins, alguns deles bastante complexos e elaborados.
Para quem esteja interessado, estão disponíveis online vários cursos em castelhano (espanhol) para várias necessidades em trabalhos com o som.
O primeiro capítulo fala sobre editores de ondas, trabalhar com o Audacity, capturar som dum microfone, trabalhar com "loops", toques finais com o "fade" e os volumes, compressão de sons, entre outras coisas.

Quanto ao segundo capítulo é focado o programa Hydrogen e é dedicado à criação de padrões rítmicos, bancos de som (drumkits), criação de canções compondo padrões, utilizar uma misturadora, exportação de áudio e "loops", criação de drumkits.

No terceiro capítulo é dado ênfase ao programa Ardour. Importação de "loops" de áudio, usando o "snapping", sincronização do tempo no Ardour com os "loops", compressão dos "loops" com os tempos desejados, entre mais coisas.

No quarto capítulo é explicado como tocar instrumentos com teclados virtuais e em teclados midi, conhecer o sequenciador Rosegarden, gravar e editar midi, seleccionar instrumentos virtuais, visualizar e imprimir as tuas partituras e exportar tudo para uma pista no Ardour.

No quinto e último capítulo é abordado a captura de áudio pela placa de som e outras aplicações via Jack. Efeitos de inserção e envio, truques e automatizações de ajustes, trabalhando com o JAMin e gravação das tuas composições num CD de áudio, entre outras coisas.

Fonte: Parumi
Para quem esteja interessado, estão disponíveis online vários cursos em castelhano (espanhol) para várias necessidades em trabalhos com o som.
O primeiro capítulo fala sobre editores de ondas, trabalhar com o Audacity, capturar som dum microfone, trabalhar com "loops", toques finais com o "fade" e os volumes, compressão de sons, entre outras coisas.

Quanto ao segundo capítulo é focado o programa Hydrogen e é dedicado à criação de padrões rítmicos, bancos de som (drumkits), criação de canções compondo padrões, utilizar uma misturadora, exportação de áudio e "loops", criação de drumkits.

No terceiro capítulo é dado ênfase ao programa Ardour. Importação de "loops" de áudio, usando o "snapping", sincronização do tempo no Ardour com os "loops", compressão dos "loops" com os tempos desejados, entre mais coisas.

No quarto capítulo é explicado como tocar instrumentos com teclados virtuais e em teclados midi, conhecer o sequenciador Rosegarden, gravar e editar midi, seleccionar instrumentos virtuais, visualizar e imprimir as tuas partituras e exportar tudo para uma pista no Ardour.

No quinto e último capítulo é abordado a captura de áudio pela placa de som e outras aplicações via Jack. Efeitos de inserção e envio, truques e automatizações de ajustes, trabalhando com o JAMin e gravação das tuas composições num CD de áudio, entre outras coisas.

Fonte: Parumi
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