Surrupiado do Evilradish
28 fevereiro 2007
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Piratas e o Vista |
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Rapidas
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Mais um que descobriu a pólvora... |
Nem mais! O analista francês Andreas Pfeiffer descobriu que o novo Windows Vista rodando a interface gráfica Aero é mais lento que o antigo XP, e ainda diz que que essa interface faz com que os utilizadores sofram mais "atrito" do que o Windows XP, e mais, representa um passo atrás na competição com o Mac OS X.
Fonte: IDG Now
A nova versão da pesquisa colocam o Vista e sua interface gráfica Aero ao lado do XP, que mostrou melhorias se comparado ao sistema operacional anterior. A latência do menu, segundo Pfeiffer, continua sendo o principal problema no Vista, que marcou 20 pontos porcentuais abaixo da velocidade do XP. “A versão anterior do sistema operacional da Microsoft foi o maior passo adiante do Windows 98, mas o Vista está atrás de onde o 98 estava”, critica.
...
A avaliação final das execuções de precisão do rato, um teste crucial para profissionais de design e fotógrafos e também ponto de interesse dos utilizadores comuns, também colocou o Vista na pior classificação. Pfeiffer diz ainda que o coeficiente de precisão do rato do Vista foi 30% mais alto do que o do XP e um alto coeficiente significa que os utilizadores vão achar isso mais difícil de localizar precisamente o rato.
Fonte: IDG Now
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Noticias
27 fevereiro 2007
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Lan Parties na margem sul |
Atenção!! O Pedro Cavaco tem vindo a falar da Lan Party da Moita que ocorrerá de 23 a 25 de Março, coisa que eu faço eco aqui para lembrar os interessados, alertando para o facto de as inscrições já há muito estarem abertas e depois ... kaputz.
Se gostarem desta Lan party e estiverem com força para repetir, ou para aqueles que não puderem irem à Moita esse fim de semana, então dêem um salto ao Barreiro de 30 de Março a 2 de Abril e visitem a Semana Informática do Barreiro que irá decorrer na Escola Secundária de Santo André.
As inscrições estão abertas e até um inclúiem um almoço no primeiro dia. Um ponto importante nesta Semana Informática do Barreiro é a deslocação dum representante da Caixa Mágica para abordar assuntos relacionados com o open source, programação e, claro, da Caixa Mágica.
Se gostarem desta Lan party e estiverem com força para repetir, ou para aqueles que não puderem irem à Moita esse fim de semana, então dêem um salto ao Barreiro de 30 de Março a 2 de Abril e visitem a Semana Informática do Barreiro que irá decorrer na Escola Secundária de Santo André.
A Semana Informática do Barreiro tem como principais objectivos, divulgar as novas tecnologias e promover o convívio entre os jovens. Além da componente desportiva (em termos de torneios de “Vídeo Jogos”) e do convívio, haverá também uma componente educacional baseada em palestras, que vão dar a conhecer um pouco mais do “mundo” da informática, para alem dos Vídeo Jogos. Serão mais de 72 horas de pura diversão.
As inscrições estão abertas e até um inclúiem um almoço no primeiro dia. Um ponto importante nesta Semana Informática do Barreiro é a deslocação dum representante da Caixa Mágica para abordar assuntos relacionados com o open source, programação e, claro, da Caixa Mágica.
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OpenSource
25 fevereiro 2007
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Banshee e Exaile no Windows? |
Parece que sim, há pessoal a trabalhar nestes projectos.
Fontes: blog do Sayamindu's Ramblings (Exaile) e Abock (Banshee)
Fontes: blog do Sayamindu's Ramblings (Exaile) e Abock (Banshee)
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OpenSource
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Angulo Sólido |
Enquanto a ASSOFT vai fazendo a sua campanha anti-pirata e assustando quem usa software ilegal, outros vão fazendo negócio com isso. E ajudando quem se encontra na situação de pirata a ficar legal com soluções opensource. Falo do Angulo Sólido que está a disponibilizar uma solução baseada em Linux, KDE, Openoffice, etc e chamada de Login Desktop. Esta solução que disponibilizam custa €175 por posto de trabalho, muito abaixo portanto da solução Vista que nem software traz. Numa simulação com uma empresa com 5 PCs e 1 servidor, o total seria de @1925 + IVA, com a instalação e configuração incluída!!!
Uma série de empresas já optou por estas soluções tornando-se clientes, podendo ser consultadas aqui.Interessado? Adere aqui e já agora consulta a brochura em pdf.
Já agora deixo aqui a suma imagem com o slogan:
24 fevereiro 2007
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Encaminhamentos em Linux |
Venho agora falar um pouco da linha de comandos, em especial dos encaminhamentos. Estes existem tanto na linha comandos do Linux, como no Prompt do Windows. Os símbolos do encaminhamento são o ">" e o "<" e servem para encaminhar os dados entre comandos que se estejam a executar. Um exemplo é o encaminhamento do output dum comando para um ficheiro de texto:
dmesg > local.log
Isto encaminha o conteúdo do buffer do kernel para o ficheiro local.log, em vez de aparecer no ecran do monitor. Mas se usares o símbolo do encaminhamento duas vezes seguidas, o output do comando acima seria adicionado ao conteúdo do ficheiro, no fim do mesmo, em vez de o substituir por completo:
dmesg >> local.log
Se usar o sinal "<" , o argumento será usado como input e é muito usado para o comando "grep". Por exemplo:
e irá procurar pela palavra USB no ficheiro local.log. Os reencaminhamentos existem porque todas as aplicações de Linux, sejam as mais pequenas como as maiores, tem 3 possíveis descritores de ficheiros (file descriptor) para trabalhar. São os standards input, standards output e o standard error. Nem damos por eles porque os standards input e output são o teclado e o écran do monitor. Nos exemplos anteriores, os standards foram endereçados usando os tais símbolos < e >. Mas como se endereça o ficheiro descritor do standard error? Isto é feito colocando o número "2" antes do símbolo! O número 2 vem da prioridade dado a cada ficheiro descritor e naturalmente o "0" é o standard input, o "1" é o standard output e o "2" é o standard error output. Isto é útil porque permite filtrar condições de erro geradas por um comando, enquanto continua a enviar o output para um ficheiro de log.
find / -name *.jpg 2> /dev/null
Usando o "find" como exemplo, os erros de acesso a permissões que resultam do "find" não ter direios de acesso, são reencaminhados para o buraco negro do device "null", enquanto que os resultados positivos terão o seu output no écran do monitor.
Fonte: Linux Format
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Notepad e o seu velho bug |
Bugs sempre existiram e continuam a aparecer. Mas o conhecido bug do notepad, esse complicadíssimo e completíssimo editor de texto produzido pelos melhores programadores do mundo residentes na Microsoft, e que já vem pelo menos desde o windows 2000 e no windows 2003 server ainda se encontra bem instalado, até pelo Wine, acaba por ser uma vergonha para eles. Para quem não saiba, basta criar um novo ficheiro de texto e escrever 4 palavras com um certo número de letras: 4, 3, 3 e 5 letras.
Depois salvar como um ficheiro de .txt e fechá-lo. Quando o abrir, o resultado será este:
Já que copiam tanta coisa, sejam programas ou funcionalidades para os seus SOs, bem que podiam copiar um editor de texto do GNU/Linux, ou copiar o modelo de resolução de bugs que o software livre usa, algo assim como o Bugzilla. Ou então começar a abrir os códigos fontes dos seus programas e SOs, para que apareça uma comunidade que lhes resolva os bugs, já que eles, enfim..... é o que se sabe.
Fonte: Esto es buena cosa
Depois salvar como um ficheiro de .txt e fechá-lo. Quando o abrir, o resultado será este:
Já que copiam tanta coisa, sejam programas ou funcionalidades para os seus SOs, bem que podiam copiar um editor de texto do GNU/Linux, ou copiar o modelo de resolução de bugs que o software livre usa, algo assim como o Bugzilla. Ou então começar a abrir os códigos fontes dos seus programas e SOs, para que apareça uma comunidade que lhes resolva os bugs, já que eles, enfim..... é o que se sabe.
Fonte: Esto es buena cosa
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Software
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Meu contributo para o Vista |
Apesar da propaganda maciça da Microsoft, em que rindo e dançando, vão dizendo que tudo corre às mil maravilhas e até melhor do que esperavam com o lançamento do Vista, a verdade é que as coisas não vão assim tão bem... As queixas são muitas e vindas de todo o lado, devido às gigantescas necessidades de hardware para pôr aquilo a correr sem soluços, com as dificuldades em encontrar as inovações tão apregoadas e apenas encontrando imitações mal feitas da concorrência, imensa falta de drivers (não era o que diziam do Linux??), falta de aplicações no Vista (notepad, mspaint e pouco mais), o ser caríssimo e em especial na Europa que é quase o dobro do preço que nos States, dificuldade em instalar segurança de jeito como uma firewall decente, mas o SO teima em se recusar em instalar alegando “known compatibility issues”, e já não falo das carradas enormes de DRM que quem está por trás do Vista não gosta de lembrar.
Muitas empresas ou organismos, ao planear os futuros e inevitáveis upgrades dos seus parques informáticos, estão a comparar o Vista com soluções open source como o Ubuntu, Suse e muitas outras distros, algumas até locais, e já em muitos casos estão a optar pelo Linux tal como Saragoça que pela net se tem falado, uma força militar lá para a Finlândia, o governo da África do Sul, e etc, etc, etc e a coisa está tomando o efeito avalanche. E ao mudarem-se, não é só pelo que deixam de gastar monetariamente, é pela liberdade e independência que ganham!
Será que exagero? Dêem uma olhada ao artigo do Paulo Querido sobre o sucesso do Internet Explorer 7, sucesso esse que é obrigatório e não está a acontecer. Aqui pelo Tux tenho 68% de quota para o Firefox e só a versão 2 dele tem 46%, quanto ao IE7 não chega aos 4% e o IE6 tem 15% de quota. É certo que este blogue não é um exemplo do que se passa pela net, mas é seguro que os IE continuam a cair mês após mês, ano após ano, na sua quota.
E quando as coisas não correm bem e uma empresa não consegue atingir os seus objectivos, ou essa empresa criou uma certa antipatia com os consumidores, a solução é bem conhecida: muda-se o visual! Muda-se a marca ou o nome, ou o logotipo! Tem acontecido isso com o BCP agora Millenium, é o BPI a mudar o logotipo, é o BES a mudar as cores, são os canais de TV a mudar os visuais, são os símbolos da Renault ou Fiat que mudam, há milhares de exemplos por aí fora. E eu, na minha singela humildade, criei um pequeno logo para o Vista para tentar ajudar as suas vendas. Peguei na nova janelinha envolta na gota azul e dei-lhe um pouco mais de vida, colocando algumas moscas, seres vivos portanto...
Muitas empresas ou organismos, ao planear os futuros e inevitáveis upgrades dos seus parques informáticos, estão a comparar o Vista com soluções open source como o Ubuntu, Suse e muitas outras distros, algumas até locais, e já em muitos casos estão a optar pelo Linux tal como Saragoça que pela net se tem falado, uma força militar lá para a Finlândia, o governo da África do Sul, e etc, etc, etc e a coisa está tomando o efeito avalanche. E ao mudarem-se, não é só pelo que deixam de gastar monetariamente, é pela liberdade e independência que ganham!
Será que exagero? Dêem uma olhada ao artigo do Paulo Querido sobre o sucesso do Internet Explorer 7, sucesso esse que é obrigatório e não está a acontecer. Aqui pelo Tux tenho 68% de quota para o Firefox e só a versão 2 dele tem 46%, quanto ao IE7 não chega aos 4% e o IE6 tem 15% de quota. É certo que este blogue não é um exemplo do que se passa pela net, mas é seguro que os IE continuam a cair mês após mês, ano após ano, na sua quota.
E quando as coisas não correm bem e uma empresa não consegue atingir os seus objectivos, ou essa empresa criou uma certa antipatia com os consumidores, a solução é bem conhecida: muda-se o visual! Muda-se a marca ou o nome, ou o logotipo! Tem acontecido isso com o BCP agora Millenium, é o BPI a mudar o logotipo, é o BES a mudar as cores, são os canais de TV a mudar os visuais, são os símbolos da Renault ou Fiat que mudam, há milhares de exemplos por aí fora. E eu, na minha singela humildade, criei um pequeno logo para o Vista para tentar ajudar as suas vendas. Peguei na nova janelinha envolta na gota azul e dei-lhe um pouco mais de vida, colocando algumas moscas, seres vivos portanto...
23 fevereiro 2007
22 fevereiro 2007
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10 razões de peso para não comprar esta revista... |
Hoje no quiosque, vejo este pasquim da Microsoft
Fica a pergunta no ar: quanto receberam da Microsoft para colocarem estas barbaridades na capa?
Até porque as razões de peso são algumas como:
Fica a pergunta no ar: quanto receberam da Microsoft para colocarem estas barbaridades na capa?
Até porque as razões de peso são algumas como:
- Controle parental
- Ferramentas de avaliação do Vista(??????????what???)
- Tratamento de informação multimedia (vulgo DRM, acho que para eles é bom!!)
- Proteção de dados (What??)
- Pesquisas do ambiente de trabalho (valha-me Deus...)
- Estabilidade e manutenção ( como se não conhecessemos os produtos da Redmond...)
- Explorador Windows renovado (qualquer xplorer2 é melhor que o explorer)
- Maior segurança (pois, pois, para já é melhor não tocarem certos mp3..)
Enfim, triste é o panorama de revistas de informática em Portuguesas...
21 fevereiro 2007
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Lutem contra o DRM |
Seguindo a sugestão do Pedro Cavaco, vai de divulgar algo de muito importante que nos toca a todos:
Não esqueçam e divulgem: DRM-Info
"Para quem não sabe, DRM (acrónimo para "Digital Rights Management", Gestor Digital de Direitos) é um conjunto de várias tecnologias que limitam o uso de certos produtos digitais.
Por exemplo, o DRM está a marcar fortemente a sua presença na indústria discográfica, impossibilitando a cópia da música em CDs, leitores de MP3 ou computadores para outros suportes, o que é um direito do utilizador.
Estas tecnologias são defeituosas no seu desenho, visto limitarem o utilizador em vez de proteger os direitos de autor. Existem por todo o mundo campanhas para combater estas tecnologias e obrigar os fabricantes a retirá-las dos produtos.
A sua acção conta! Informe-se e manifeste-se pelos seus direitos!"
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Chamada dos fundamentalistas ao swing... |
Ao ler o artigo do Paulo Trezentos sobre os fundamentalistas da informática, e na sua sugestão de criar um dia do "swing" em que cada utilizador de PCs usasse um SO diferente do que usa, para que conhecesse o outro lado e soubesse do que fala ou que critica, tenho de lhe dar alguma razão. A verdade é que muita gente pode ser considerada de fundamentalista e nem se apercebe que o está ser, seja ela utilizadora do Windows, do Linux, do Software Livre ou seja do Mac. Claro que também depende de quem o acusa. Sobre a parte do fundamentalismo, dou razão ao Paulo. Mas sobre a sugestão de um dia para "swing", aí já não concordo porque no caso de quem apenas usa Windows e ter um dia para conhecer o Linux, por exemplo, nem dá para começar. No caso de quem usa Linux e ter de usar Windows por um dia, é um pouco mais complicado por nem sequer haver um LiveCD com Windows, e além disso, quem é que usa hoje Linux e não tenho já usado o Windows? Já não falo do Mac, pois é um pouco mais complicado de termos um PC em casa onde o possamos experimentar na sua plenitude, mas já foi mais difícil... Ora, mas um dia apenas?
Li algo sobre um fulano que apenas usava e já há uns anos, o KDE. E quis criticar o Gnome num artigo seu, mas achava que iria ser muito parcial, pois até o detestava, embora só o tivesse testado esporadicamente. Então resolveu fazer um desafio a si mesmo: usar o Gnome durante um mês seguido e não tocar em nada que fosse do KDE. Claro que nos primeiros dias sentiu muita diferença, não encontrar ou fazer muitas coisas a que estava habituado a fazer com alguns cliques no KDE e ter de procurar como o fazer no Gnome. Mas a verdade é que no fim do mês da experiência, já dominava bem o Gnome e encontrava nele muitas virtudes e poucos defeitos, sentindo-se bem a trabalhar com qualquer dos dois ambientes de trabalho. E agora já poderia escrever o seu artigo sobre o Gnome de forma imparcial! Mas foi um mês inteiro de "swing"...
Já agora vou alongar-me um pouco mais. Quem trabalhe com Linux e conheça já mais ou menos o este SO, seu sistema de ficheiros, saiba mexer na linha de comandos, administre um servidor web Apache por exemplo, como será que se irá dar com um Mac ou com um Windows? Um Apple tem muito em comum com o Linux, usa por exemplo o XFree86.4, tem o terminal que é muito parecido com o BASH, o sistema de ficheiros não é muito diferente do que se usa na maior parte das distros de Linux. No Windows não seria difícil colocar um Apache, PHP ou MySQl a correr, saber como encontrar uma porta fechada que impeça um IMAP de funcionar e resolver isso, por exemplo. Ou ter mais cuidado com a utilização do administrador, e embora eu ache todo o processo de instalação dum programa em Windows mais difícil que no Linux, também não seria isso que atrapalharia alguém que nunca tivesse usado o Windows. Aliás, como em Linux o utilizador é encorajado a conhecer o seu sistema e como funciona todo ele, acho que não seria difícil ambientar-se a outro SO.
Quem sempre usou o Windows e queira conhecer outro SO, é sobejamente conhecido os problemas que irá ter, basta olhar para esses fóruns na net para se ter uma ideia. Em Windows, na minha opinião, o utilizador é apenas dado a conhecer o mínimo essencial, e depois tem mais dificuldades a aprender a usar novos sistemas. Sei o que se passou comigo, pois foi de lá que vim para o Linux.
Agora para quem usa o OS X e queria conhecer outros SOs, julgo que terá mais facilidade com o Linux, mas posso estar errado. Quem o fez que se pronuncie.
Concluo que para podermos falar das vantagens do nosso sistema sobre um sistema concorrente, devemos conhecer e ter usado o tal produto concorrente, como é lógico! Quem nunca o fez, que faça o tal "swing" como o Paulo Trezentos sugeriu, mas por pelo menos uma semana! E com vontade de aprender e não parar à primeira derrota...
Li algo sobre um fulano que apenas usava e já há uns anos, o KDE. E quis criticar o Gnome num artigo seu, mas achava que iria ser muito parcial, pois até o detestava, embora só o tivesse testado esporadicamente. Então resolveu fazer um desafio a si mesmo: usar o Gnome durante um mês seguido e não tocar em nada que fosse do KDE. Claro que nos primeiros dias sentiu muita diferença, não encontrar ou fazer muitas coisas a que estava habituado a fazer com alguns cliques no KDE e ter de procurar como o fazer no Gnome. Mas a verdade é que no fim do mês da experiência, já dominava bem o Gnome e encontrava nele muitas virtudes e poucos defeitos, sentindo-se bem a trabalhar com qualquer dos dois ambientes de trabalho. E agora já poderia escrever o seu artigo sobre o Gnome de forma imparcial! Mas foi um mês inteiro de "swing"...
Já agora vou alongar-me um pouco mais. Quem trabalhe com Linux e conheça já mais ou menos o este SO, seu sistema de ficheiros, saiba mexer na linha de comandos, administre um servidor web Apache por exemplo, como será que se irá dar com um Mac ou com um Windows? Um Apple tem muito em comum com o Linux, usa por exemplo o XFree86.4, tem o terminal que é muito parecido com o BASH, o sistema de ficheiros não é muito diferente do que se usa na maior parte das distros de Linux. No Windows não seria difícil colocar um Apache, PHP ou MySQl a correr, saber como encontrar uma porta fechada que impeça um IMAP de funcionar e resolver isso, por exemplo. Ou ter mais cuidado com a utilização do administrador, e embora eu ache todo o processo de instalação dum programa em Windows mais difícil que no Linux, também não seria isso que atrapalharia alguém que nunca tivesse usado o Windows. Aliás, como em Linux o utilizador é encorajado a conhecer o seu sistema e como funciona todo ele, acho que não seria difícil ambientar-se a outro SO.
Quem sempre usou o Windows e queira conhecer outro SO, é sobejamente conhecido os problemas que irá ter, basta olhar para esses fóruns na net para se ter uma ideia. Em Windows, na minha opinião, o utilizador é apenas dado a conhecer o mínimo essencial, e depois tem mais dificuldades a aprender a usar novos sistemas. Sei o que se passou comigo, pois foi de lá que vim para o Linux.
Agora para quem usa o OS X e queria conhecer outros SOs, julgo que terá mais facilidade com o Linux, mas posso estar errado. Quem o fez que se pronuncie.
Concluo que para podermos falar das vantagens do nosso sistema sobre um sistema concorrente, devemos conhecer e ter usado o tal produto concorrente, como é lógico! Quem nunca o fez, que faça o tal "swing" como o Paulo Trezentos sugeriu, mas por pelo menos uma semana! E com vontade de aprender e não parar à primeira derrota...
20 fevereiro 2007
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Linux na práctica |
Eis uma demonstração (youtube) da utilização do Linux, neste caso o Fedora, mas com os tais efeitos 3D tão sobejamente conhecidos. Este vídeo tem som em Português, o que ajuda ainda mais a perceber o que o utilizador faz.
Receio que o tal Windows Vienna venha agora copiar estas "features" para depois dizer que são inovações suas, como nos tem habituado a todos ao longo de muitos anos...
Roubado descaradamente do Peopleware
Receio que o tal Windows Vienna venha agora copiar estas "features" para depois dizer que são inovações suas, como nos tem habituado a todos ao longo de muitos anos...
Roubado descaradamente do Peopleware
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Linux
19 fevereiro 2007
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KDE Pinheiro |
Se há blog que gosto de ir visitar, é o blog do Nuno Pinheiro de nome KDE Pinheiro. Um dos seus hobbies é criar ícones (e não só) para o tema Oxygen do KDE, ícones esses que são bastante elegantes e apelativos. Já agora, deixo aqui também o site do Nuno Pinheiro, Nuno-icons.
Sem dúvida, um excelente trabalho feito pelo Pinheiro e como exemplo deixo este ícone do Kaffeine no artigo....
Sem dúvida, um excelente trabalho feito pelo Pinheiro e como exemplo deixo este ícone do Kaffeine no artigo....
18 fevereiro 2007
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Cedega versus CrossOver |
Estava a ler o tutorial do MoffspringR para instalar o Cedega no Opensuse e após alguma pesquisa, tenho de deixar aqui algo mais sobre jogos em Linux e os programas que os permitem.
Já as antigas versões do CrossOver Linux permitiam correr muito bem o MS Office ou o Photoshop no Linux, e agora a CodeWeavers está a expandir o suporte a jogos populares como o Half-Life 2 ou o World of Warcraft (WoW) como nesta versão 6.0 do CrossOver Linux. Ora, isto é uma alternativa ao modelo de negócios que a Transgaming tem feito com o suporte a jogos para Windows em Linux. Uma das vantagens que a CodeWeavers tem, na minha opinião, é que ela dá o código fonte ao Wine para que assim toda a comunidade possa beneficiar dele. Já para os lados da Transgaming, apenas parte do seu código é aberto e sob uma licença restritiva. A CodeWeavers não só dá todas as modificações do Wine ao projecto Wine, como emprega (e paga) a muitos programadores para que continuem o seu trabalho nesse projecto.
O que quer dizer que ao pagares o produto, estás a suportar o directamente o software livre. E mais, estás a pagar por um bom produto que tem um sistema excelente de configuração, e com suporte técnico de primeira classe que garante que o CrossOver funcionará na tua distro.
Portanto, se queres mesmo pagar para jogar, tens uma boa razão para investires no CrossOver ao invés do Cedega.
Já as antigas versões do CrossOver Linux permitiam correr muito bem o MS Office ou o Photoshop no Linux, e agora a CodeWeavers está a expandir o suporte a jogos populares como o Half-Life 2 ou o World of Warcraft (WoW) como nesta versão 6.0 do CrossOver Linux. Ora, isto é uma alternativa ao modelo de negócios que a Transgaming tem feito com o suporte a jogos para Windows em Linux. Uma das vantagens que a CodeWeavers tem, na minha opinião, é que ela dá o código fonte ao Wine para que assim toda a comunidade possa beneficiar dele. Já para os lados da Transgaming, apenas parte do seu código é aberto e sob uma licença restritiva. A CodeWeavers não só dá todas as modificações do Wine ao projecto Wine, como emprega (e paga) a muitos programadores para que continuem o seu trabalho nesse projecto.
O que quer dizer que ao pagares o produto, estás a suportar o directamente o software livre. E mais, estás a pagar por um bom produto que tem um sistema excelente de configuração, e com suporte técnico de primeira classe que garante que o CrossOver funcionará na tua distro.
Portanto, se queres mesmo pagar para jogar, tens uma boa razão para investires no CrossOver ao invés do Cedega.
17 fevereiro 2007
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Regista-te, ninguem te morderá.... |
Fazendo eco do apelo do Marco, bora lá registar no Linux counter e no Ubuntu counter, quem seja utilizador do (*)buntu.
16 fevereiro 2007
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Nautilus com metadados? |
Algumas imagens do que poderá ser a próxima versão do Nautilus, com leitura de metadados
Fonte: The Dude Abides
Fonte: The Dude Abides
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Meus pensamentos venenosos do dia |
Ao ler um artigo no Rei's Weblog sobre alguém que conseguiu simular um Vista no seu portátil duma maneira original, deu-se um clique aqui na minha cabeça. Imaginem agarrar numa distribuição como o Ubuntu e alterá-la como se fez para o Kubuntu ou Xubuntu. Mas neste caso teria-se de fazer um downgrade nas aplicações que o Ubuntu traz, passar o gnome do 2.16 para 2.4 ou pouco mais, como exemplo. Colocar o Compiz para ter uns efeitos 3D, deixar as opções que mais consumam RAM de todas as aplicações, todas activadas por omissão. Retirar todos os pacotes supérfluos da distro, deixando apenas o Evolution, o Gedit, Galculator, File Roller, Beagle, Gdesklets, o Eog, 2 ou 3 joguinhos de cartas básicos, o Totem (mas sem codecs e nada de extras como leitor de DVDs), uma firewall, nada de Firefox mas sim o IE4Linux por exemplo! Nada de openoffice! Se a quiserem, procurem-na e instalem-na depois.
Quanto a drivers só os necessários para a instalação, mesmo o mínimo dos mínimos! E importante, não pode ser LiveCD, tem que instalar logo e arrebentar com qualquer gestor de boot existente. Seria necessário arranjar uma série de plugins e pequenos aplicativos que enchessem esta distro com DRM, porque sem DRM não tem interesse!
Nada de códigos fontes dos programas!! Antes pelo contrário, tudo fechado a sete chaves! Claro que teria que ter uma série de mariquices como serials e chaves para funcionar e programinhas escondidos ou não, que possam espiar os PCs onde estejam instalados e fazerem queixinhas do que fazem os utilizadores aos programadores da distro. A parte chata das permissões e essas coisas de users e root muito diferenciados, podia-se atenuar de modo a facilitar coisas importantes como malware. Porque uma distro sem malware, não é uma verdadeira distro!
Não seria difícil adicionar umas quantas linhas de código que obrigassem o sistema operativo a provocar erros e consequentes perdas de trabalho, tal como reboots por tudo e por nada, para manterem os utilizadores felizes. Não vejo é como se poderia fazer para que esta distro se alambazasse de RAM como uma distro que se preze, assim de 2 Gigas para cima. Menos que isso e os possíveis clientes poderiam fugir dela...
Mas o melhor seria que em vez de se gastar dinheiro em produzir esta distro com mais qualidade, investia-se o dinheiro em publicidade, porque assim é êxito garantido! E qual o resultado duma mistura de Vista com o Ubuntu? Só poderia ser o Vistuntu!Prova disso é a pub abaixo:
Caixa de sugestões aberta!!
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Rapidas
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Assim se vê a força do GNU/Linux |
Ao verificar a actividade dos fóruns das comunidades de cada distribuição, em especial o número de utilizadores, pode-se ter uma ideia da força de cada distro e da sua popularidade.
- Ubuntu.................215.200......Ubuntu Foruns
- Gentoo.................103.000......Gentoo Foruns
- Fedora..................84.500.......Fedora Forum
- Mandriva...............54.800.......Mandriva Club , Mandriva Users
- OpenSUSE..............41.800.......Suse Foruns , Suse Linux Support
- Xandros.................24.200.......Xandros Forum
- Kubuntu................14.000.......Kubuntu Foruns
- Freespire...............10.100.......Freespire Forum
- Arch Linux...............7.500.......Bbs Archlinux
- PC-BSD...................5.700.......PCBSD Foruns
- PCLinuxOS...............4.800.......PCLinuxOS Forum
Devo também alertar que algumas distros preferem não usar os fóruns, como no caso da Debian que prefere as mailing lists.
Fonte: Linux Format
Fonte: Linux Format
15 fevereiro 2007
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A IBM é muito má.... |
Uma empresa está a acusar outra de fazer uma campanha para impedir que os seus formatos de sua suíte de office sejam standards. E não, a empresa que acusa não é a Sun ou outra empresa que se sente espezinhada e se queixa do monopólio da Microsoft! Quem acusa é a coitada da Microsoft que aponta a IBM de a estar a tramar, fazendo lobby junto de governos e outras entidades para que passem a usar o formato standard ODF, ao invés do formato pseudo-aberto da Microsoft! Isto é de rir!! Deve ser muito complicado para aquela empresa tornar esse formato standard no seu Office 2007.
Se a unidade de comprimento é o metro e é aceite como medida do sistema internacional de unidades, por que diabo tem de haver o "open-metro" inventado por uma única empresa para seu benefício e intere$$e, e querer que seja tambem standard? A unidade "metro" não presta?
Fonte: OSNEWS
Se a unidade de comprimento é o metro e é aceite como medida do sistema internacional de unidades, por que diabo tem de haver o "open-metro" inventado por uma única empresa para seu benefício e intere$$e, e querer que seja tambem standard? A unidade "metro" não presta?
Fonte: OSNEWS
14 fevereiro 2007
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